Vice-chefe do Hamas, Saleh al-Arouri, admitiu que pretende trocar reféns israelenses - sequestrados em ataque na Faixa de Gaza - por terroristas palestinos presos, que cumprem pena em Israel. Neste domingo (8),
Em entrevista ao Al Jazeera no sábado (7), al-Arouri disse que o ataque em grande escala contra Israel é uma “batalha aberta” para libertar o povo palestiniano de uma “nova realidade” imposta pelos israelenses - à qual ele chama de “profanação” - no complexo de al-Aqsa - local sagrado para o Islã e o Judaísmo que é foco de conflitos há décadas.
📲 Já se inscreveu no canal da Itatiaia no Whatsapp?
⚠️ Os grupos e comunidades da Itatiaia serão desativados em breve. Por isso, se inscreva no canal pra ficar sempre atualizado.⚠️
Al-Arouri acrescentou que os palestinos detidos nas prisões israelenses estavam “prestes a ser libertados”, antecipando a libertação de condenados por terrorismo presos em troca da libertação de dezenas de reféns israelenses que o grupo teria feito, incluindo civis e soldados.
Ele alegou que alguns dos reféns são “oficiais superiores”. “Temos um plano para todas as fases deste conflito”, alegou al-Arouri, que diz estar preparado para as duas opções: “tanto no caso de um pedido israelita de cessar-fogo, como no caso de uma escalada contínua da violência”. Ele completa: “uma invasão terrestre israelense seria o ‘melhor cenário’ para o Hamas”.
Leia também:
Líder do Hamas, Ismail Haniyeh, disse em comunicado no sábado (7) que o ataque em grande escala do grupo terrorista contra Israel ocorreu depois de este ter emitido advertências de que não toleraria “violações” israelitas da Mesquita de Al-Aqsa. Alegando, mais uma vez, que o local sagrado muçulmano está em “perigo real” e que Israel tem tentado impor total soberania.
Em discurso transmitido pela TV Al-Aqsa, que é dirigida por Hamas, Haniyeh também afirmou que o grupo terrorista estava “à beira de uma grande vitória”.