O ataque do grupo terrorista Hamas a
Os dois estão em Tel Aviv e contaram à Itatiaia como está a situação na capital financeira do país. Daniel Rodrigues é atleta paralímpico e estava no país, junto com outros dois atletas brasileiros, para disputar um campeonato de tênis, que conta pontos na corrida para garantir uma vaga na Palimpíada de Paris 2024. “Estamos no aeroporto aqui, acredito que estamos seguros agora”, contou.
O atleta compartilhou os momentos de tensão vividos neste sábado. “A pouco tempo mandaram a gente sair correndo para um abrigo antiaéreo, deixar bagagens e tudo. Foi um corre, corre danado. Deu muito medo, pois imaginávamos que estavam invadindo o aeroporto”, relatou.
Ministério do Esporte pediu auxílio para atletas brasileiros deixarem Israel
A situação dos atletas está sendo acompanhada de perto pelo ministro do Esporte, André Fufuca. Em nota, o ministério informou que entrou em
“Fufuca solicitou todo o empenho da embaixada em providenciar a devida segurança aos três tenistas em cadeira de rodas: Daniel Rodrigues, Leandro Pena e Ymanitu Silva, além de apoio para o regresso desses atletas ao Brasil”, informou o Ministério do Esporte.
“Um míssil caiu a cinco quarteirões da minha casa”
A mineira Daniela Rozenbaum, de 29 anos, mora há dois anos em Israel. Ela conta que acordou às 6h30 com as sirenes de alerta, o que indicava que mísseis estavam caindo próximos à sua casa. “Já foram atirados mais de três mil mísseis, um deles caiu há cinco quarteirões de onde eu moro. Eu tive que sair correndo para um lugar seguro”, relata.
Segundo Daniela, quando a sirene toca, a população deve se esconder em um abrigo. “Os prédios mais novos já tem um quarto construído para esse tipo de situação, mas o meu não tem. Em vários lugares da cidade tem os bunkers públicos também. Mas o mais próximo da minha casa fica há cinco minutos, o que não dá tempo. Quando a sirene toca temos 40 segundos para nos abrigar. Então, eu fico no meio do prédio, na escada. É o momento que eu encontro com todos os vizinhos”, conta.
Sinere tocou cinco vezes neste sábado
Somente neste sábado, a sirene já tocou cinco vezes no prédio da brasileira. Questionada sobre a segurança da escada, Daniela diz: "É o que tem. É o menos perigoso”. Para garantir a segurança, a mineira não sai de casa. “A gente não está saindo na rua. Não é seguro. Está tudo fechado, você só escuta barulho de ambulância e carro de polícia”, afirma.
Ela, que vive sozinha em Israel, conta que está apreensiva pelos próximos dias. “Eu estou muito apreensiva sobre todas as pessoas desaparecidas,