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Universidades públicas testam urna eletrônica e atestam sua segurança

Instituições avaliaram modelo entregue em dezembro, que não tinha passado pelo teste de integridade

Universidade públicas atestam segurança da votação na urna eletrônica

Três universidades públicas brasileiras verificaram o código-fonte da urna modelo EU 2020 e atestaram a segurança do equipamento, que será utilizado nas eleições deste ano, em outubro. Participaram da ação a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Esses dispositivos não passaram pelo Teste Público de Segurança (TPS) realizado em maio porque foram entregues em dezembro do ano passado. Rafael Azevedo, coordenador de Tecnologia Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), conta que o modelo mais recente foi exposto aos mesmos ataques executados nos TPSs realizados anteriormente.

O Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores (Larc) da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EP-USP) concluiu que a urna preserva todas as proteções existentes nas versões anteriores, o que cria um cenário similar de resistência a invasões. Desde outubro, a USP colabora com a Justiça Eleitoral para aprimorar a integridade e a confiabilidade do voto eletrônico.

UFPE e Unicamp

Especialistas do Centro de Informática da UFPE e do Instituto de Computação da Unicamp analisaram o código-fonte do sistema eletrônico de votação por cerca de três meses. Após os testes, eles confirmam a segurança e a confiabilidade dos sistemas.

Ricardo Dahab, diretor-geral de Tecnologia da Informação e Comunicação da Unicamp, diz que “nada foi encontrado que possa colocar em dúvida a integridade e a confiabilidade do código-fonte da urna eletrônica brasileira nos aspectos que compõem o objeto do presente trabalho”. Segundo o TSE, nenhum teste de segurança conseguiu alterar o destino e a integridade de uma votação.