Edson Arantes do Nascimento é o nome de batismo do brasileiro nascido em Minas Gerais que ficou conhecido em todo o mundo pelo apelido: Pelé.
O tricampeão mundial de futebol faleceu na tarde desta quinta-feira (29), às 15h27, após 30 dias internado no Hospital Israelita Albert Einstein por complicações de um câncer.
O “Rei do Futebol” será para sempre lembrado pela sua contribuição para o mundo do futebol. Ações que levaram diversos jogadores, clubes, jornalistas e veículos midiáticos a se referirem ao brasileiro como algo que transcende o humano.
Confira algumas citações a Pelé:
“O difícil não é fazer mil gols como Pelé. O difícil é fazer um gol como Pelé”
Carlos Drummond de Andrade, em crônica após o milésimo gol do craque
“Subimos juntos para cabecear. Eu e Pelé. A lei da gravidade obrigou-me a descer ao solo. Perplexo, olhei para o alto. Ele permanecia, como um helicóptero, tentando a cabeçada. Conseguiu”
Fachetti, defensor da Itália sobre o gol de Pelé na final da Copa de 1970
“Pelé podia virar-se para Michelangelo, Homero ou Dante e cumprimentá-los com íntima efusão: - Como vai colega?”
Nelson Rodrigues, cronista carioca
“O futebol de Pelé impediu a avaliação exata da qualidade de muitos jogadores que aturaram de 1958 para cá”
Almir, atacante que atuou no futebol brasileiro nos anos 60
“Como se soletra Pelé? Com as letras D-E-U-S”
Parte de artigo do The Sunday
“O maior jogador de futebol do mundo foi Di Stéfano. Eu me recuso a classificar Pelé como jogador. Ele está acima de tudo”
Puskas, ex-jogador da Hungria
“Posso ser um novo Di Stéfano, mas não posso ser um novo Pelé. Ele é o único que ultrapassa os limites da lógica”
Cruijff, ex-jogador da Holanda
“Se Pelé não tivesse nascido homem, teria nascido bola”
Armando Nogueira
“Com Pelé de um lado, 11 deixa de ser igual a 11. Nos jogos contra ele, o adversário deveria poder usar 14 jogadores”
Plaskie, ex-zagueiro da Bélgica
“Quando vi Pelé jogar, tive vontade de pendurar as chuteiras”
Just Fontaine, francês artilheiro da Copa de 1958
“Fixei meu olhar em Pelé. A bola estava em seus pés. Ele não virou a cabeça. Não olhou para trás. Ninguém gritou pedindo a bola. Jogou um pouco atrás. Adivinhou que Carlos Alberto estava chegando. Só os duendes podem explicar o que houve”
Albertosi, goleiro da Itália na final da Copa de 1970