O ator
“Em momento algum Bruno De Luca pode ser acusado de omissão de socorro, já que várias pessoas já estavam prestando o auxílio necessário, inclusive chamando os Bombeiros. Bruno prestou todos os esclarecimentos, não por outra razão concluiu-se pela inexistência de qualquer ato impróprio”, havia afirmado Rodrigo Brocchi, advogado do artista, em comunicado enviado ao Estadão por e-mail.
Em um primeiro momento, o delegado Ângelo Lages, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca) definiu que o ator, que presenciou o acidente e deixou o local em seguida, não responderia por omissão de socorro. Porém, o promotor Márcio Almeida Ribeiro da Silva solicitou a autuação nesta segunda-feira (16), mais de um mês depois do acidente. Recentemente, a Veja relatou que Kayky ainda não falou, nem se encontrou com de Luca.
Vale lembrar que o motorista que atropelou e socorreu Kayky, Diones Coelho da Silva, foi inocentado e não irá responder por nenhum crime. O Ministério Público estava monitorando o estado de saúde de Kayky para que ele decidisse se desejaria registrar queixa contra o motorista, mas investigações indicaram que ele estava dentro do limite de velocidade e tentou evitar o atropelamento. Após a alta, o ator chegou a publicar um agradecimento a Diones por acionar os bombeiros.
Bruno havia
Até o momento, a defesa de Bruno de Luca não se pronunciou sobre a acusação. O espaço segue aberto.
O que é omissão de socorro?
Recentemente, dois casos de indiciamento pelo crime de omissão de socorro repercutiram no Brasil: o
O crime de omissão de socorro está previsto no artigo 135 no Código Penal Brasileiro, e acontece quando se deixa de “prestar socorro a quem não tenha condições de socorrer a si próprio ou comunicar o evento a autoridade pública que o possa fazê-lo, quando possível”. A pena pelo crime é de detenção de um a seis meses, mas pode ser aumentada se a omissão resultar em lesão corporal de natureza grave ou morte.