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Henrique Portugal celebra último show do Skank no Mineirão: ‘nossa segunda casa’

Mineirão foi palco para o clipe 'É uma partida de futebol’, um dos sucessos do Skank, que chega ao fim no próximo domingo (26)

Skank se prepara para último show da banda

Belo Horizonte sedia o último show da “ Turnê da Despedida”, que marca o fim da banda mineira Skank, no próximo domingo (26), no estádio do Mineirão. A Itatiaia conversou com Henrique Portugal, tecladista do grupo, que explicou os preparativos para o tão esperado show, que, mesmo antes de acontecer, já tem deixado saudade.

“Temos a sensação de dever cumprido por seguirmos juntos por tanto tempo de carreira e, principalmente, pelo legado que deixamos para os nossos fãs. O sentimento é o melhor possível”, disse. A banda é formada por: Samuel Rosa (voz e guitarra), Lelo Zaneti (baixo), Henrique Portugal (teclados) e Haroldo Ferretti (bateria).

Perguntado sobre algum spoiler, Henrique contou que os fãs serão presenteados com “algum material audiovisual”, que será gravado durante o show.

Durante os shows nós atendemos também pedidos do público que levou cartazes e letreiros de aplicativos de celular. O show no Mineirão será gravado e devemos lançar em breve algum material audiovisual. Será um momento de total celebração.

Para ele, a parte mais difícil do show foi a escolha do repertório. “Montar o repertório dessa turnê e desse show em Belo Horizonte talvez tenha sido a parte mais difícil, mas também muito prazerosa. Fizemos uma lista com um número considerável de músicas e a cada show fomos alternando algumas”.

Henrique explica o que não pode faltar na última apresentação do Skank: “Todas as nossas músicas, a animação e a emoção do público mineiro”.

O Mineirão foi palco para o clipe “É um partida de futebol”, um dos grandes sucessos do Skank. Conforme Henrique, o estádio é muito especial para o grupo:

Voltar ao Mineirão é sempre muito especial. É a nossa segunda casa, tanto como banda quanto como torcedores. Estamos muito felizes e emocionados por poder encerrar um ciclo tão frutuoso no estádio onde gravamos clipe, onde já gravamos um outro registro em DVD.

Despedida

De acordo com Henrique, o fim do grupo estava definido desde 2019, porém, devido à pandemia, a decisão foi adiada. “É um ciclo de 30 anos de muitas viagens, realizações, mas que, como todo ciclo, tem seu fechamento. A gente entende que é o momento de cada um devolver para a música, tudo o que ela nos proporcionou durante todos esses anos”, afirmou.

Questionado sobre um possível retorno, ele destaca:

Claro que nada impede que a gente se reúna, mas também pode ser que não. O importante é que a gente sabe que o Skank sempre vai existir, mesmo que a gente não toque mais junto. O Skank não acaba, as nossas músicas seguem.

“Decidimos parar para que cada um possa ter tempo para se dedicar a projetos pessoais que a agenda intensa do Skank impedia. E é isso que cada um de nós fará daqui pra frente. Ainda estamos nos organizando e programando nossos trabalhos solos. Alguns de nós já tem coisas paralelas à banda e devemos seguir trabalhando com outros amigos, com outros projetos”, finaliza.

Patrícia Marques é jornalista e especialista em publicidade e marketing. Já atuou com cobertura de reality shows no ‘NaTelinha’ e na agência de notícias da Associação Mineira de Rádio e Televisão (Amirt). Atualmente, cobre a editoria de entretenimento na Itatiaia.