Belo Horizonte sedia o último show da “
“Temos a sensação de dever cumprido por seguirmos juntos por tanto tempo de carreira e, principalmente, pelo legado que deixamos para os nossos fãs. O sentimento é o melhor possível”, disse. A banda é formada por: Samuel Rosa (voz e guitarra), Lelo Zaneti (baixo), Henrique Portugal (teclados) e Haroldo Ferretti (bateria).
Perguntado sobre algum spoiler, Henrique contou que os fãs serão presenteados com “algum material audiovisual”, que será gravado durante o show.
Durante os shows nós atendemos também pedidos do público que levou cartazes e letreiros de aplicativos de celular. O show no Mineirão será gravado e devemos lançar em breve algum material audiovisual. Será um momento de total celebração.
Para ele, a parte mais difícil do show foi a escolha do repertório. “Montar o repertório dessa turnê e desse show em Belo Horizonte talvez tenha sido a parte mais difícil, mas também muito prazerosa. Fizemos uma lista com um número considerável de músicas e a cada show fomos alternando algumas”.
Henrique explica o que não pode faltar na última apresentação do Skank: “Todas as nossas músicas, a animação e a emoção do público mineiro”.
O Mineirão foi palco para o clipe “É um partida de futebol”, um dos grandes sucessos do Skank. Conforme Henrique, o estádio é muito especial para o grupo:
Voltar ao Mineirão é sempre muito especial. É a nossa segunda casa, tanto como banda quanto como torcedores. Estamos muito felizes e emocionados por poder encerrar um ciclo tão frutuoso no estádio onde gravamos clipe, onde já gravamos um outro registro em DVD.
Despedida
De acordo com Henrique, o fim do grupo estava definido desde 2019, porém, devido à pandemia, a decisão foi adiada. “É um ciclo de 30 anos de muitas viagens, realizações, mas que, como todo ciclo, tem seu fechamento. A gente entende que é o momento de cada um devolver para a música, tudo o que ela nos proporcionou durante todos esses anos”, afirmou.
Questionado sobre um possível retorno, ele destaca:
Claro que nada impede que a gente se reúna, mas também pode ser que não. O importante é que a gente sabe que o Skank sempre vai existir, mesmo que a gente não toque mais junto. O Skank não acaba, as nossas músicas seguem.
“Decidimos parar para que cada um possa ter tempo para se dedicar a projetos pessoais que a agenda intensa do Skank impedia. E é isso que cada um de nós fará daqui pra frente. Ainda estamos nos organizando e programando nossos trabalhos solos. Alguns de nós já tem coisas paralelas à banda e devemos seguir trabalhando com outros amigos, com outros projetos”, finaliza.