Sétimo maior artilheiro da história do Cruzeiro, Palhinha foi um dos principais personagens na campanha do título da Copa Libertadores, em 1976, na decisão contra o River Plate. Naquele ano, o ex-atacante marcou 13 gols em 10 jogos e se tornou o artilheiro do torneio continental.
Ídolo do Cruzeiro, Vanderlei Eustáquio de Oliveira, o
Em 1976, Palhinha fez quatro gols nas três rodadas da fase de grupos da Libertadores. A partir da semifinal, o atacante “deslanchou” e anotou outros nove gols para a conquista do primeiro título celeste da América do Sul.
O ataque cruzeirense balançou as redes adversárias 46 vezes, em que Palhinha (13), Jairzinho (12) e Joãozinho (7), somados, marcaram 32 gols.
Os gols de Palhinha no título da Libertadores de 1976
Cruzeiro 5x4 Internacional: dois gols (aos 3' e aos 10' do 1ºT)
Cruzeiro 4x1 Sportivo Luqueño (PAR): dois gols (aos 12' do 1T e aos 17' do 2ºT)
LDU (EQU) 1x3 Cruzeiro: dois gols (aos 33' e aos 5' do 2ºT)
Cruzeiro 7x1 Alianza Lima (PER): três gols (aos 36' do 1ºT e aos 18' e 27' do 2ºT)
Cruzeiro 4x1 LDU (EQU): um gol (aos 27' do 2ºT)
Cruzeiro 4x1 River Plate (ARG): dois gols (aos 29' e aos 40' do 1ºT)
River Plate (ARG) 2x1 Cruzeiro: um gol (aos 2' do 2ºT)
Números de Palhinha pelo Cruzeiro
Pelo Cruzeiro, Palhinha marcou 156 gols em 457 jogos, o que faz dele o 7º maior artilheiro do clube celeste. Ao longo de duas passagens, o ex-atacante conquistou o título da Copa Libertadores (1976) e sete troféus do Campeonato Mineiro (1968, 1969, 1972, 1973, 1974, 1975 e 1984).
Início e ascensão de Palhinha no Cruzeiro
Apresentado ao mundo do futebol nos campos de terra do Barreiro, em Belo Horizonte, Palhinha foi “descoberto” por Lincoln Alves, em 1965, então técnico de futsal do Cruzeiro, quando tinha apenas 15 anos.
Três anos depois, Palhinha estreou pelo time principal do Cruzeiro como um dos concorrentes de Tostão e Dirceu Lopes pela posição. Em 1972, ganhou espaço com a saída do tricampeão mundial pela Seleção Brasileira para o Vasco.
No mesmo ano, Palhinha virou titular do Cruzeiro e foi decisivo no título do Campeonato Mineiro, diante do Atlético, com dois gols no duelo de desempate.
Já em 1977, foi vendido pelo Cruzeiro ao Corinthians na transação mais cara da história do futebol brasileiro à época. Os valores giraram em torno de US$ 1 milhão.