Responsável pela aposta que faturou R$ 22 milhões no concurso 6243 da Quina, capitão reformado da Polícia Militar disse à Itatiaia que o bolão organizado por ele já tinha acertado na loteria 15 vezes. “Sempre passava raspando”, disse o militar, citando prêmios de R$ 8 mil e R$ 10 mil, em quadras e quinas.
O grupo do bolão, que existe há 5 anos na cidade Passos, no Sul de Minas, tem cerca de 170 participantes ( a maioria policiais), mas apenas 40 entraram no jogo premiado da Quina de R$ 22 milhões, sorteado no dia 16 deste mês.
O empresário Robson Martins Rodrigues, 38 anos, conhecido como Robson Toroba, está entre os que ficaram fora do rateio.
Alheio à polêmica, o capitão diz que joga apenas pela internet e nas principais loterias: Mega-Sena, Quina, Dupla Sena e Lotofácil. O militar revela ainda que os jogos são feitos com mais dezenas, o que aumenta a chance de acertar.
“A gente faz a arrecadação e opto por combinações de oito dezenas, conforme o valor arrecadado. Faço de forma aleatória, peço que o sistema mostre algumas combinações. Se tiver números próximos, altero. Não tem muito mistério, não”, diz.
O capitão ainda revelou um segredo na hora de preencher o volante: “sempre escolho números espalhados nas dezenas. Não aposto com números em sequência”, disse.
No caso da Quina premiada, o capitão preencheu um bilhete de oito dezenas, que custa R$ 140.
A chance de acertar na Quina com um bilhete é de uma em pouco mais de R$ 24 milhões. A probabilidade aumenta para uma em 430 mil se a aposta for com oito dezenas, como a escolhida pelo sortudo de Passos. Com oito números marcados, a chance é de uma em pouco mais de 429 mil.
Comemoração
O organizador diz ainda que, após o prêmio de R$ 22 milhões, foi procurado por dezenas de pessoas que querem participar do grupo. O militar destaca ainda que Robson Toroba foi o único a não aceitar o resultado. “Nosso grupo é família. Estamos marcando para comemorar o prêmio”.
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