Ouvindo...

Idosos e crianças no calor: o que fazer para evitar desidratação e problemas respiratórios?

A baixa umidade do ar é responsável pelo ressecamento de olhos, boca e nariz

Imagem ilustrativa

A onda de calor que atinge grande parte do Brasil e deixa em alerta centenas de municípios mineiros a partir desta semana, é um fator de preocupação para crianças e idosos, mais vulneráveis às mudanças radicais de temperatura e umidade relativa do ar. Mas, o que fazer para proteger a população mais vulnerável neste período?

É muito importante deixar o ambiente em que idosos e crianças estejam bem ventilado, arejado e de preferência com um umidificador ligado. Quem explica é a enfermeira Gerontóloga, Melissa Guimarães, que explica que os aparelhos não devem ficar ligados diretamente nesse público e, sim, no ambiente.

"É muito importante nesse período de calor extremo e tempo seco deixar o ambiente em que idosos e crianças estejam bem ventilado, arejado de preferência com umidificador ligado no ambiente, sem que ele esteja diretamente voltado para a pessoa idosa ou para a criança, mas que ele esteja umidificando o ambiente e, dessa forma, umidificando também as vias aéreas que são uma principais causas de intercorrências.”

Neste período de calor e tempo seco é mais comum ocorrerem episódios de crises alérgicas e de vias aéreas superiores (nariz, faringe e laringe) e, por isso, é essencial deixar o ambiente bem ventilado. A hidratação é fundamental, seja com água, sucos naturais ou líquidos isotônicos. Sobre a água de coco a enfermeira destaca que o melhor é o coco verde.

“Dê preferência para o coco verde porque o coco amarelo solta o intestino, provocando diarreia, podendo provocar episódios de desidratação.”

O ideal, neste período, é dobrar a ingestão de água e líquidos para manter idosos e crianças bem hidratados. Outra dica importante é a hidratação da pele, com hidratantes, entre duas a três vezes por dia, pois impede o ressecamento, “os pruridos, os ferimentos de derme e as infecções bacterianas”, detalha a enfermeira.

Jornalista graduada pelo Centro Universitário Newton Paiva em 2005. Atua como repórter de cidades na Rádio Itatiaia desde 2022