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Mulheres trans suspeitas de aplicar silicone industrial que matou travesti em BH serão julgadas nesta terça (13)

Uma das vítimas passou mal e devido à embolia provocada pelo silicone e morreu na clínica clandestina em abril do ano passado

O local onde aconteceu o crime não tinha estrutura; silicone industrial é proibido para fins estéticos

Está marcado para esta terça-feira (13) no 2º Tribunal do Juro do Fórum Lafayette, no bairro Barro Preto, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, o julgamento de duas mulheres trans pela morte homicídio da transexual Rafaela Luiz Monteiro.

Em abril do ano passado, Rafaela procurou uma clínica clandestina para aplicação de silicone industrial no bairro Noroeste da cidade. O terreno era administrado por Raíssa Carolina Feijo Ferreira, de 38.

Com a ajuda de Josiane Monteiro Costa, de 22, foram injetados quatro litros do silicone nos glúteos de Rafaela. Segundo a denúncia, um mês depois, ela retornou para serem colocados mais dois litros do produto — contraindicado para esse tipo de procedimento.

Logo depois da segunda dose, a vítima passou mal e devido à embolia provocada pelo silicone e morreu ainda no local.

As investigações concluíram que a dupla atendia outras transexuais, cobrando entre R$2 e R$ 3 mil pelo anestésico e pela aplicação do silicone.

O local onde aconteceu o crime não tinha estrutura para esse tipo de procedimento, assim como as duas acusadas também não tinham autorização para execução dos trabalhos.

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