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Promotor acusado de matar a esposa deve ser ouvido nesta sexta-feira (16), no 2º dia do julgamento, em BH

André de Pinho foi denunciado por feminicídio qualificado e com os agravantes de motivo torpe, asfixia e recurso que dificultou a defesa da vítima

O corpo da mulher ficou dez dias no IML e passou por vários exames

Foi retomado nesta sexta-feira (16) o julgamento do caso Lorenza de Pinho, que foi encontrada morta no dia 2 de abril de 2021 no apartamento da família no bairro Buritis, na região Oeste de Belo Horizonte.

O marido dela, o promotor do MP André de Pinho, é acusado pelo feminicídio da companheira. Serão ouvidos hoje seis pessoas que participaram das investigações, entre elas dois médicos legistas do Instituto Médico Legal da Polícia Civil que fizeram a autópsia do corpo de Lorenza. A expectativa é que o dia se encerre com o interrogatório do réu André de Pinho.

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Nessa quinta-feira, cinco testemunhas foram ouvidas, entre elas o delegado Alexandre Fonseca que atuou no caso e foi justamente quem pegou o corpo de Lorenza na Funeral House e levou até o IML para verificar se havia ali um crime.

Outro depoimento considerado marcante foi o do perito aposentado da Polícia Civil do Distrito Federal, Malthus Fonseca Galvão, que discordou frontalmente da perícia feita pelo IML de BH.

Repórter policial e investigativo, apresentador do Itatiaia Patrulha.