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Aumenta a procura por atendimento psicológico na rede pública na capital

Mais de 12 mil pessoas procuraram atendimento psicológico na semana passada. Especialista destaca quando pedir ajuda

PBH criou serviço de saúde mental para atender população impactada pela pandemia

Até o início da semana passada, mais de 12 mil pessoas procuraram atendimento psicológico no sistema público de saúde de Belo Horizonte. Esse número é bem próximo ao registrado antes da pandemia.

“A gente tem visto um aumento da procura que, a princípio, tem relação com o que o período pandêmico fez e ainda está fazendo. Temos visto um aumento no sofrimento mental, especialmente, nos transtornos comuns como ansiedade e depressões leves”, disse o gerente da rede de saúde mental de Belo Horizonte, Fernando Siqueira.

O especialista afirma que o crescimento na procura do serviço de saúde pode ter relação direta com a falta de acesso à cultura, lazer e esportes durante a pandemia.

Pensando nisso, Fernando destacou a importância da campanha do Setembro Amarelo que tem o objetivo de prevenir o suicídio.

“Esse é tema que deve ser discutido com a sociedade, deve ser discutido em família, deve ser discutido com toda a população com o intuito de fazer com que essa grave fatalidade possa ser evitada”, acrescentou.

Fernando destaca que diante dos primeiros sintomas é necessário pedir ajuda. “Quando há pensamentos de morte, é importante procurar ajuda em um centro de saúde, com a sua família, com o seu círculo religioso,” disse. Tristeza, choro e culpa são alguns dos sentimentos que Fernando alerta. “Esses são sintoma importante da depressão”, disse.

(com informações de Gustavo Cícero)

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