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Essa é a segunda greve no sistema só em 2022. Entre 21 de março e 1º de maio, o sistema foi interrompido pela categoria em luta pela defesa de aproximadamente 1,5 mil empregos, que temem serem extintos após a privatização da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) em Minas Gerais. A reivindicação foi mantida, mas agora
Nos 41 dias de duração da última greve, a CBTU estimou que aproximadamente 70 mil passageiros foram prejudicados a cada dia útil, no que foi a paralisação mais longa da história do metrô de BH. Até então, o período mais longo tinha sido em 2012, quando a paralisação durou 38 dias - entre 14 de maio e 20 de junho - em reivindicação por aumento de salário, bonificações e plano de saúde integral.
“O TCU abriu as portas de vez para privatização do metrô e, consequentemente, a demissão dos trabalhadores concursados. Então os trabalhadores não têm mais nada a perder. Os cartazes já foram colocados nas estações avisando a população”, publicou o Sindimetro-MG em nota.
A CBTU, por sua vez, afirmou que “está tomando todas as medidas administrativas e judiciais possíveis, incluindo pedido de liminar, a fim de garantir a manutenção do serviço de transporte sobre trilhos à população da Região Metropolitana de Belo Horizonte”.
A privatização do transporte na capital prevê investimentos de R$ 3,8 bilhões. Até setembro, o governo deverá divulgar o edital e, em novembro, realizar o leilão.