A Polícia Federal prendeu o terceiro suspeito de planejar um ataque terrorista contra a comunidade judaica brasileira, nesse domingo (12), em Copacabana, no Rio de Janeiro. O homem, assim como os outros envolvidos, teria ligações com o grupo extremista libanês Hezbollah. As informações são do portal UOL.
Em 8 de novembro, a Operação Trapiche prendeu outros dois suspeitos e cumpriu 11 mandados de busca e apreensão em Minas Gerais, São Paulo e Brasília. As investigações apontam que integrantes do Hezbollah estariam recrutando brasileiros para promover ataques contra instituições e órgãos judaicos do país.
Em nota, a PF confirmou a prisão do terceiro suspeito no Rio de Janeiro, mas não detalhou a operação e não identificou o homem. A corporação também revelou que cumpriu um mandado de busca e apreensão contra um outro investigado, em Goiás. Ele chegou a ser ouvido na Superintendência Regional da PF, mas foi liberado.
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O que é o Hezbollah?
O Hezbollah é um grupo terrorista que surgiu em 1982, durante a Guerra Civil Libanesa, e é atualmente a maior força militar do país. Apesar de atuar no Líbano, o grupo é apoiado pelo Irã, de quem recebe financiamento, armamento e treinamento. Eles têm grande influência na política libanesa, incluindo o poder de veto nas decisões tomadas pelo governo.
Assim como o Hamas, o grupo libanês também defende o fim do Estado de Israel. Eles são mais poderosos do que os terroristas da Faixa de Gaza e seguem os princípios mais tradicionais do Alcorão e da Sharia (Lei Islâmica), recebendo apoio de boa parte da população local. Hezbollah significa “Partido de Deus” em árabe.