A Honda Motor registrou prejuízo em seu negócio de automóveis no trimestre encerrado em junho, impactada diretamente pelas políticas comerciais e ambientais do
Além das tarifas, a Honda teve que colocar na reserva 113 bilhões de ienes (US$ 765 milhões/R$ R$ 4,1 bilhões) devido a seu programa de veículos elétricos. Essa medida foi tomada após o então presidente dos EUA,
Apesar do cenário desafiador, a Honda conseguiu um lucro operacional de 244 bilhões de ienes (US$ 1,65 bilhão/R$ 9 bilhões) no trimestre. O resultado positivo foi impulsionado pelo bom desempenho do negócio de motocicletas, especialmente na América Latina.
Para o ano fiscal, a Honda projeta uma redução no impacto das tarifas, estimando custos de 450 bilhões de ienes (US$ 3,05 bilhões/R$ 16,7 bilhões). Três meses atrás, a previsão era bem maior, de 650 bilhões de ienes (US$ 4,4 bilhões/R$ 24,1 bilhões).
A expectativa atual considera que a tarifa de 25% sobre as importações do Canadá e do México, onde a empresa produz alguns veículos para o mercado americano, será mantida.
Para diminuir os efeitos das tarifas, a Honda planeja adicionar turnos extras em suas fábricas nos EUA e colaborar com fornecedores para utilizar peças fabricadas no próprio país. A informação foi confirmada pelo diretor financeiro da empresa, Eiji Fujimura.
No pregão desta quarta-feira (6), as ações da Honda fecharam em alta de 1,52% na Bolsa de Tóquio.