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Medicamentos poderão ficar mais caros no Brasil a partir de 1º de abril

Indústria estima que o reajuste, que é feito todos os anos, deve chegar a 5,06% nos preços máximos

Preços dos medicamentos terá teto de reajuste

A partir da próxima terça-feira (1º), os preços dos medicamentos no Brasil sofrerão um reajuste anual que pode chegar a 5,06%, conforme a inflação acumulada nos últimos 12 meses. No entanto, a estimativa é que o aumento médio fique em 3,48%, o menor desde 2018.

A estimativa é do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), já que o valor real do aumento só deve ser apresentado amanhã pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).

O Sindicato recomenda que os consumidores pesquisem preços e aproveitem promoções e programas de desconto oferecidos por laboratórios e redes de farmácias para minimizar o impacto.

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O objetivo desse controle, que é regulado por Lei, é evitar aumentos abusivos, garantir o acesso da população aos remédios e manter a sustentabilidade do setor farmacêutico diante da inflação e dos custos de produção.

A definição dos valores finais cabe aos fabricantes, distribuidores e varejistas, desde que respeitados os limites estabelecidos pela legislação.

Todo ano, até essa data, a CMED autoriza a atualização do teto de preços por meio de uma resolução do Conselho de Ministros, que ainda não foi publicada.

Apesar da autorização, nem todos os medicamentos terão reajuste imediato. A concorrência no setor pode conter os aumentos, e fabricantes e farmácias poderão optar por repassar os custos de forma gradual.

Supervisor da Rádio Itatiaia em Brasília, atua na cobertura política dos Três Poderes. Mineiro formado pela PUC Minas, já teve passagens como repórter e apresentador por Rádio BandNews FM, Jornal Metro e O Tempo. Vencedor dos prêmios CDL de Jornalismo em 2021 e Amagis 2022 na categoria rádio