Uma pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead/UFMG) revela que o índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em Belo Horizonte aumentou em 7,38% nos últimos 12 meses. Ao longo de 2025, até o momento, o índice já registra um aumento acumulado de 2,23%.
Os grandes vilões, principais responsáveis pela alta da inflação, foram a gasolina comum, o condomínio residencial e os móveis para quarto. Já as maiores contribuições para segurar o índice foram das excursões, dos ingressos para jogos e da maçã gala.
O estudo também mostra que a inflação sentida pelas famílias com renda de um a cinco salários mínimos, captada pelo índice de Preços ao Consumidor Restrito (IPCR), subiu 6,56% nos últimos 12 meses.
Preço da cesta básica
A pesquisa também considerou o preço da cesta básica em BH, que atingiu R$ 754,64 em fevereiro. Esse valor representa o equivalente a 49,71% do valor de um salário mínimo. Em comparação com fevereiro de 2024, a cesta está custando atualmente R$ 21,48 a mais.
Apesar disso, em relação à proporção do salário mínimo, o custo é menor em fevereiro deste ano, pois a cesta custava o equivalente a 51,92% do salário mínimo vigente em fevereiro de 2024. Ou seja, houve ganho no poder de compra do salário mínimo em relação à cesta básica na comparação anual.
Dos 13 itens que compõem a cesta básica, dez apresentaram queda do preço médio e os outros três apresentaram elevação. Os itens com maior variação positiva de preços foram:
- Tomate: 12,29%;
- Café moído: 7,52%;
- Chã de dentro: 1,09%.
Já as maiores variações negativas no preço médio no mês foram:
- Banana caturra: -14,58%;
- Farinha de trigo: -2,46%;
- Óleo de soja: -2,23%.