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Festival de Cannes 2025: confira a lista de todos os filmes em competição pela Palma de Ouro

‘O Agente Secreto’, dirigido pelo brasileiro Kleber Mendonça Filho, está entre os favoritos

Elenco do filme ‘O Agente Secreto’ aplaudido de pé por 15 minutos em Cannes

Neste sábado (24), o vencedor da Palma de Ouro do 78º Festival de Cannes será revelado. A cerimônia, que marca o encerramento da edição, acontece a partir das 13h40 (horário de Brasília).

Além do brasileiro “ O Agente Secreto”, dirigido por Kleber Mendonça Filho, outros 21 filmes participam da competição. Abaixo, confira a lista completa.

  • “O Agente Secreto”, do brasileiro Kleber Mendonça Filho.

Um thriller político ambientado no final dos anos 1970, durante a ditadura militar brasileira, protagonizado por Wagner Moura. Mendonça Filho já disputou a Palma de Ouro com “Bacurau” em 2019 e “Aquarius” em 2016. Também participou de outras mostras de Cannes, como em 2023 com o documentário “Retratos Fantasmas”.

  • “Sound of falling”, da alemã Mascha Schilinski.

Um drama que reúne quatro mulheres de quatro gerações diferentes em uma propriedade rural no centro da Alemanha.

  • “Two prosecutors”, do ucraniano Sergei Loznitsa.

Um filme sobre um promotor idealista, ambientado na União Soviética dos anos 1930, durante os expurgos stalinistas.

  • “Dossier 137”, do francês Dominik Moll.

Um filme policial sobre uma inspetora que enfrenta as consequências de um protesto em que um jovem foi ferido por um tiro dos agentes.

  • “Sirat”, do espanhol Oliver Laxe.

Quarto filme do cineasta. Um road movie, um drama familiar, protagonizado por Sergi López, ambientado no deserto marroquino.

  • “La petite dernière”, da francesa Hafzia Herzi.

A atriz e diretora adapta livremente o romance homônimo de Fatima Daas, que narra a emancipação de uma jovem homossexual, filha mais nova de uma família de migrantes argelinos.

  • “Eddington”, do americano Ari Aster.

O grande nome recente do terror americano, famoso por “Midsommar” e “Hereditário”, apresenta uma sátira política ambientada em uma pequena cidade do Novo México com grandes aspirações. O elenco tem Joaquin Phoenix, Pedro Pascal e Emma Stone.

  • “Renoir”, da japonesa Chie Hayakawa.

Um drama sobre o amadurecimento de uma menina japonesa, cujo pai vive seus últimos dias devido a um câncer.

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  • “Nouvelle Vague”, do americano Richard Linklater.

Um longa-metragem sobre as filmagens de “Acossado” (1960) de Jean-Luc Godard, uma homenagem ao cinema.

  • “Die, My Love” da britânica Lynne Ramsay.

Um thriller sobre uma jovem que acaba de ser mãe e cai em depressão. O elenco inclui Jennifer Lawrence e Robert Pattinson.

  • “O Esquema Fenício”, do americano Wes Anderson.

Uma comédia sobre os problemas de um bilionário na década de 1950, protagonizada por várias estrelas de Hollywood, como é habitual em suas produções, incluindo Benicio Del Toro, Tom Hanks, Bill Murray, Scarlett Johansson e Mia Threapleton, filha de Kate Winslet.

  • “Les Aigles de la République”, do egípcio Tarik Saleh.

Prestes a perder tudo, o ator mais famoso do Egito aceita interpretar o papel de presidente em um filme biográfico em sua homenagem, apesar do risco envolvido.

  • “Alpha”, de Julia Ducournau.

Quatro anos depois de conquistar o maior prêmio de Cannes com “Titane”, a diretora francesa apresenta sua nova obra com Golshifteh Farahani e Tahar Rahim, uma parábola sobre a epidemia de aids nos anos 1980 retratada pelos olhos de uma criança.

  • “A Simple Accident”, de Jafar Panahi.

Um homem descobre a identidade de quem acredita que foi seu torturador há alguns anos, após um acidente fortuito em uma rodovia iraniana, e decide sequestrá-lo.

  • “Fuori”, do italiano Mario Martone.

Um filme biográfico sobre a escritora italiana Goliarda Sapienza, que retrata os anos de terror e liberação sexual das mulheres nos anos 1970.

  • “Romería”, da espanhola Carla Simón.

A diretora, vencedora do Urso de Ouro no Festival de Berlim em 2022 por “Alcarràs”, narra a viagem familiar de uma jovem catalã à Galícia após perder os pais para a aids, o mesmo drama que Simón viveu quando era criança.

  • “The History of Sound”, do sul-africano Oliver Hermanus.

Durante a Primeira Guerra Mundial, dois jovens decidem registrar as vidas, vozes e a música de seus compatriotas americanos. Um romance gay protagonizado por Paul Mescal e Josh O’Connor.

  • “Sentimental Value”, do norueguês Joachim Trier.

Trier repete a parceria com a atriz Renate Reinsve (“A Pior Pessoa do Mundo”, 2021) em um longa-metragem que mostra como um diretor tenta refazer os laços com suas duas filhas.

  • “Woman and Child”, do iraniano Saeed Roustaee.

Um drama familiar sobre uma enfermeira viúva que enfrenta a rebeldia de seu filho. Protagonizada por Parinaz Izadyar.

  • “Resurrection”, do chinês Bi Gan.

O filme mais abstrato da competição, um quebra-cabeça visual concebido por um jovem cineasta que mistura a história da China com uma homenagem ao cinema.

  • “Jeunes mères”, de Jean-Pierre e Luc Dardenne.

Os irmãos belgas, que já venceram duas Palmas de Ouro (“Rosetta” em 1999 e “A Criança” em 2005), narram desta vez a história de cinco mulheres acolhidas em um centro onde recebem apoio como jovens mães

  • “The Mastermind”, da americana Kelly Reichardt.

A história do roubo de obras de arte com a guerra do Vietnã como pano de fundo e o movimento feminista.

* AFP

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