O brasileiro está pagando caro pela dúzia de ovos, porém não há desabastecimento no mercado. Tem ovo à vontade para o consumidor!
O risco de faltar ovos e os preços subirem ainda mais, será a entrada do vírus da gripe aviária no Brasil e todos os cuidados vem sendo mantidos pelos produtores e autoridades sanitárias.
O mundo se assusta com os preços astronômicos do ovo e o pior é a falta dele em muitos países desenvolvidos como a Inglaterra, França, Japão e outros.
A Nova Zelândia, que vem se mostrando como modelo internacional na preservação ambiental e direito dos animais, tem tomado decisões radicais e algumas delas trazendo reflexo comercial muito negativo.
Por exemplo: o governo neozelandês já definiu que o pecuarista vai pagar imposto pelo arroto e pelo “pum” do boi, que emitem gases de efeito estufa. Há pouco tempo definiu-se no país que para o conforto das galinhas, elas não mais podem ser criadas em gaiolas. Devem ser soltas em espaços ao ar livre onde possam circular.
Muito bem! Mesmo sem ser atingida pela gripe aviária a Nova Zelândia teve uma queda na produção de ovos. Resultado: com baixa oferta, os preços dispararam e a proteína não está em quantidade suficiente à disposição do consumidor neozelandês que, percentualmente, é o que mais consome ovo no mundo.
A lei entrou em vigor no dia primeiro de janeiro/23 e trouxe reflexos imediatos e surgiu um novo mercado na internet que é a venda de galinhas e pintainhas. É galinha voando para todos os lados no delivery.
Lei semelhante também foi aplicada na Califórnia (EUA), onde os preços subiram e houve redução para venda de na máximo 2 dúzias por pessoa. Em alguns estados americanos a dúzia de ovos chega a 8 dólares, um pouco mais de 40 reais.
Será que vale a pena criar galinha em quintais pequenos nos centros urbanos? Se levarmos em conta a montagem de um local para as galinhas, ração e o cuidado com elas que não é tão simples assim, de repente, é melhor pagar mais caro no supermercado, que acaba saindo mais barato!
