“O mundo é desigual. No meu país tem 120 milhões de pessoas passando fome. Tínhamos saído do mapa da fome e agora temos 33 milhões que vivem com menos de um dólar por dia”. Declarações com essa, equivocadas, lustram os sapatos dos grandes que querem pisar nas cabeças dos pequenos ou daqueles que mostram crescimento e se tornam ameaça concreta na divisão do mercado produtivo mundial.
Se a ministra do Meio Ambiente Marina Silva errou os números, ao afirmar que 120 milhões estão passando fome, mais da metade da população brasileira, ela não teve humildade para corrigir ou desconhecia os números reais que deveriam estar no discurso que fora escrito para ela.
Em todos os seus aparecimentos públicos diante de câmeras e microfones a ministra Marina Silva tem procurado diminuir o tamanho do prestígio mundial do Brasil na atualidade. Esse comportamento de muitos brasileiros dificulta o andamento de varias ações rumo ao desenvolvimento.
Um Fórum Internacional como o de Davos na Suíça não é mais que uma mesa preliminar de negociações internacionais. Logicamente, ali não se vende uma saca de soja, uma saca de café, mas o bom “vendedor” pode estimular o embarque de muitos navios para rotas costumeiras e também para outras nunca navegadas.
No final de seu primeiro discurso a ministra afirmou que “o Brasil tem tecnologia para produzir energia limpa, para produzir alimentos, para e sinal pessoas, mas infelizmente ainda temos muitos analfabetos e muitas pessoas passando fome”
Só lembrando que o segmento de energia limpa é um dos que mais avançaram no Brasil na última década. Aqui existe um sol para cada um! Dizer que temos capacidade para produzir alimentos é “chover no molhado,” porque mesmo com as tendências políticas e ideológicas para diminuir o agronegócio brasileiro, o planeta todo sabe que estamos entre os 3 primeiros maiores produtores mundiais e de alguma forma os mais diversos povos têm em suas mesas alimentos que saíram de terras brasileiras, nem que seja um cafezinho!
Precisamos corrigir os muitos erros que cometemos, inclusive contra o meio ambiente, assim como aqueles que já esgotaram suas fontes naturais e hoje sobem nos palanque ambientais para apontar o dedo.
A própria ministra tem total conhecimento do setor, por isso cobrou das nações desenvolvidas os 100 bilhões de dólares que foram prometidos na COP de Paris em 2015.
Quando alguém fala da nossa tecnologia eu indico o endereço da Embrapa para qualquer tipo de consulta. Trata-se de uma empresa de pesquisa agropecuária que tem um dos maiores bancos de dados do mundo. E, sempre lembrando do Ministro Alysson Paolinelli, um dos criadores da Embrapa e responsável pelo salto brasileiro na produção de soja e milho e o avanço na pecuária sendo o Brasil o líder na produção mundial de carne bovina.
Outras palavras de incentivo ao radicalismo foram do Ministro Fernando Haddad, que defendeu o boicote dos lulistas contra os produtos e empresas que atuaram em favor do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Vamos a um só exemplo: imaginem o grupo Havan que possui 173 megalojas distribuídas em 22 estados brasileiros, e pregando 22 mil pessoas de forma direta e mais 120 mil de forma indireta. Se uma rede dessa quebra quem vai chorar é o Ministro do Trabalho Luiz Marinho
O Ministro Fávaro deveria dizer ao presidente e todos os brasileiros as verdades e as mentiras do agro brasileiro
O Ministro da Agricultura Carlos Fávaro está em Berlim participando do Fórum Global para Alimentação e Agricultura. Ele tem sido mais ameno e otimista mas seria muito importante que ele nos contasse as verdades do agro brasileiro.
Mato Grosso é responsável pela maior produção de milho, soja e carne bovina do Brasil. É um estado gigante no agronegócio do qual o Ministro faz parte como produtor.
Fávaro saiu do interior paranaense em busca de prosperidade na agropecuária do Mato Grosso onde foi produtor de milho, soja, arroz e sorgo. Foi vice-governador do estado, Secretário do Meio Ambiente, vice-presidente da Aprosoja-MT e eleito Senador da República, hoje Ministro da Agricultura.
Evidencia-se que o ministro conhece o coração do agronegócio brasileiro de dentro e de fora da porteira, e o principal, conhece os movimentos políticos que movem a agropecuária mato-grossense e por extensão a brasileira. O ministro Fávaro sabe como são os desmatamentos, as andanças do MST, como operam os grileiros, os garimpos ilegais, as áreas de pastagens degradas.
A questão das madeiras que são embarcadas do Brasil, inclusive para a Europa, mais parece um desmanche de carro para o ferro velho. Se há o desmanche existe o roubo e quando alguém compra as peças configura-se integralmente o crime e a culpa sempre vai para o ladrão, que dificilmente é encontrado! Aqui alguém desmata, o outro compra, desembarca na Europa e o delito está apenas com o brasileiro?
Por isso, insisto numa informação oficial sobre o comportamento do agro brasileiro passada por quem é do ramo, conhece bem e agora está ao lado de autoridades governamentais que precisam falar a verdade do que acontece na agropecuária que vem sendo demonizada por muitos e está em nossas mesas todos os dias e pelo mundo afora também! Estamos com fome e brigando com o prato de comida!
Aliás, o ministro Carlos Favaro é hoje um pecuarista e também saberá nos dizer muito a respeito do arroto do boi.