A chance do hexa é real
O hexa pode estar mais próximo do que todos imaginam
A Seleção Brasileira é a mais famosa do mundo. É a mais vencedora e respeitada em todo o planeta. Muito por isso: pelo seu passado. Títulos e ídolos que colocaram a amarelinha como uma referência no futebol mundial.
Mas a verdade é que, nos últimos anos, a Seleção nos trouxe muito mais saudades do que alegrias. Frustrações e decepções com resultados ruins e um distanciamento entre jogadores e seu povo provocado pela economia implacável do futebol europeu.
O sentimento de indiferença com a Seleção Brasileira se tornou uma realidade quase que absoluta. Mas ainda bem que é quase.
Porque neste momento a jovialidade e alegria trazidas por atletas que vivem boa fase em seus clubes e a nova maneira, mais dinâmica, de Tite em escalar o seu time, tem renovado e reascendido o prazer em ver jogos do Brasil.
É impossível ficar alheio aos dribles e sorrisos de Vinicius Junior, a força e decisão que traz o muito em evolução, Lucas Paquetá. As pernas esquerdas, rápidas e espertas, de Raphinha e Anthony. E porque também não dizer na esperança de um Neymar mais maduro, mais coletivo e consciente de que ele não é mais o centro das atenções.
Sem contar nos grandes defensores e goleiros entre os melhores do mundo.
O caminho pra ganhar uma Copa é árduo e cheio de surpresas, mas essa nova Seleção resgata a qualidade individual, tipicamente brasileira, a favor do coletivo e essa é a fórmula para um grande time.
Nós temos ótimos jogadores.
E se eles tiverem a capacidade de colocar o “nós” na frente do “eu”, a chance do hexa é real.