O Atlético é o cabeça de chave do Grupo G, num sorteio de Copa Libertadores que não formou nenhuma chave da morte e que permite ao futebol brasileiro, sem muito sofrimento, colocar seus sete times nas oitavas de final, desde que Galo, Flamengo, Internacional, Palmeiras, Fluminense, Corinthians e Athletico-PR façam o que se espera deles nos seis jogos que começam a disputar a partir da semana que vem.
Uma vitória a mais (16 a 15) fez do Furacão o sexto colocado da Série A do ano passado e um dos cabeças-de-chave desta edição de 2023 da Libertadores. Um ponto tirou do Atlético essa condição.
De toda forma, é impossível negar a maior qualidade técnica do time de Eduardo Coudet em relação ao que é comandado por Paulo Turra, ex-auxiliar de Luiz Felipe Scolari que agora conta com o suporte do pentacampeão na tarefa de dirigir o Furacão.
Numa comparação com Libertad, do Paraguai, que antes de a bola rolar carrega a marca de terceira força do grupo, e Alianza, do Peru, os dois xarás brasileiros são os favoritos da chave.
Interessante que o Atlético não é o único a viver essa situação de cabeça de chave do grupo apesar de não ter ocupado o pote 1 no sorteio da competição na noite desta segunda-feira (27), na sede da Conmebol, no Paraguai.
O Internacional, de Mano Menezes, apesar da grave crise provocada pela eliminação na semifinal do Campeonato Gaúcho pelo Caxias, no último domingo (26), é o time principal do Grupo B, que tem o decadente Nacional, do Uruguai, como cabeça de chave.
Aliás, o Internacional x Nacional será um dos dois duelos que já decidiram a Copa Libertadores a ser disputado na fase de grupos de 2023. Os dois se enfrentaram na final de 1980, e os uruguaios ficaram com a taça.
Em 1989, o Atlético Nacional conquistou a primeira taça do torneio do futebol colombiano batendo na decisão o Olimpia, do Paraguai, cabeça de chave do Grupo H, talvez o mais fraco da fase de grupos, pelo menos antes de a bola rolar, até por ser um dos dois que não conta com clubes brasileiros.