A empresa Nanum Nanotecnologia, localizada em Lagoa Santa, está prestes a dar um salto significativo em sua trajetória. Com a inauguração de uma nova planta industrial nesta quarta-feira (21), 20 vezes maior que a atual, a companhia, pioneira no hemisfério sul na produção de tintas magnéticas para documentos de segurança, se consolida como um dos principais players globais em nanotecnologia.
Fundada há 15 anos, a Nanum sempre teve foco na exportação, atendendo grandes empresas como a HP. A empresa detém a primeira patente mundial de tinta magnética para documentos de segurança e já produziu mais de 40 toneladas de compostos nanométricos.
Inovação e alta tecnologia
A Nanum se destaca pela alta tecnologia empregada em seus processos, desenvolvendo soluções inovadoras e exclusivas. A empresa investe em pesquisa e desenvolvimento, contando com uma equipe altamente qualificada, formada por doutores e mestres.
A nova planta, com 20 mil m², permitirá à Nanum aumentar sua capacidade produtiva e lançar novos produtos para diversos setores, como automotivo, energia, construção, aeroespacial, química e medicina. Entre as novidades estão tintas que impedem a aderência de soldas em veículos, tintas anticorrosivas e o Hipercapacitor Molecular (HCM), uma tecnologia disruptiva para o setor de energia.
Impacto no mercado e na sociedade
A Nanum Nanotecnologia representa um case de sucesso para a indústria brasileira, demonstrando o potencial do país em desenvolver tecnologias de ponta. A empresa contribui para o desenvolvimento econômico e social, gerando empregos e promovendo a inovação.
Segundo Flávio Roscoe, presidente da FIEMG, a Nanum teve uma visão à frente do seu tempo, aplicando soluções de nanotecnologia para resolver problemas reais. “Nós temos pouquíssimas empresas no mundo fazendo isso. O brasileironão costuma valorizar soluções locais, e o que a Nanum fez foi vender primeiro para o mercado internacional e, agora, volta seus olhos para o mercado brasileiro, com essa chancela mundial. É muito mais difícil um brasileiro vender lá fora, do que um gringo vender aqui no Brasil”, disse Roscoe.
Já Carlos Bork, superintendente de Inovação da CNI, destaca que o projeto da Nanum é fundamental para o futuro da mobilidade, com o desenvolvimento do Hipercapacitor. “O projeto mundial de mobilidade não vai acontecer sem soluções como a do Hipercapacitor. O mercado precisa de empresas que trabalhem em nichos como a Nanum Nanotecnologia, que tem potencial para atingir uma cadeia de valor inteira”, destacou.
O futuro da Nanum
Com a expansão e diversificação de sua linha de produtos, a Nanum Nanotecnologia se posiciona como um player global de destaque no mercado de nanotecnologia. A empresa tem um futuro promissor, com potencial para revolucionar diversos setores e contribuir para um mundo mais sustentável e tecnológico.