Apagão em aviões dos EUA não foi ato cibercriminoso

Cerca de 8 mil voos tiveram atrasos e 1,2 mil foram cancelados na quarta-feira (11) nos EUA, segundo o serviço de rastreamento de voos FlightAware. Em meio às suspeitas de ataque de cibercriminosos, a Administração Federal de Aviação (FAA) descobriu que o incidente foi causado por um arquivo corrompido no banco de dados.

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A falha afetou o sistema de aviso a viagens aéreas (Notice to Air Missions – Notam), que alerta pilotos sobre perigos ou alterações relevantes em aeroportos. “Estamos tomando todas as medidas necessárias para evitar que esse tipo de interrupção ocorra novamente”, diz comunicado da FAA.

O órgão, responsável pela segurança do tráfego aéreo comercial no país, descartou a possibilidade de invasão ao sistema. “Nosso trabalho preliminar rastreou a interrupção em um arquivo de banco de dados danificado. Neste momento, não há evidências de um ataque cibernético”, diz a entidade em publicação no Twitter.

A falha afetou voos domésticos e internacionais que decolariam na manhã de quarta-feira de aeroportos americanos. As unidades mais afetadas foram La Guardia, em Nova York, e Reagan National, em Washington DC. Na manhã desta quinta-feira (12), a agência confirmou que as operações estão normalizadas e que não há atrasos ou cancelamentos incomuns.