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Implante ocular pode trazer “realidade virtual definitiva”

Startup de ex-sócio de Elon Musk desenvolve implante ocular que combina terapia genética com uma tela de microLED

Dispositivo pode devolver a visão

Um olho protético capaz de tratar a cegueira e ainda abrir novos caminhos para as realidades virtual e aumentada. Esse é o produto proposto pela Science Corp, empresa fundada por Max Hodak, ex-presidente da Neuralink que deixou a empresa que ajudou a fundar após desentendimentos com Elon Musk.

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Em entrevista ao site Futurism, Hodak explica que o olho combina terapia genética com uma tela de microLED sobre a retina para restaurar a visão. E apesar do conceito chamativo, ele expressa cautela em relação à trajetória da empresa. A tecnologia já foi testada em animais: os olhos foram implantados em coelhos e eles estão bem. A expectativa é que os testes em humanos ocorram em até 18 meses.

O empresário destaca que algumas modificações devem ser feitas no plano inicial. Uma variação da tecnologia pode levar a uma experiência virtual imersiva. “Achamos que há uma maneira de criar a melhor tecnologia de exibição de realidades aumentada e virtual sem cirurgia significativa”, conta.

Segundo ele, a Science Corp é “extremamente diferente da Neuralink”. “Em última análise, porém, nossa visão vai muito além de apenas próteses visuais clínicas. Queremos deixar a ambição crescer com o sucesso, em vez de fazer grandes declarações sobre coisas que podemos ou não fazer no futuro”, comenta.

Ele diz que a Science Corp tem se concentrado em colocar o primeiro produto em pacientes. Quando esse primeiro plano der certo, os próximos passos serão definidos com o passar do tempo. “Estamos animados para ver para onde a startup vai em seguida”, finaliza.