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Twitter libera selo dourado e causa confusão

Usuários têm perguntado por que o ícone de verificação aparece em amarelo

Usuários estranharam selo amarelo em conta verificada

Você já deve ter notado que alguns selos de verificação do Twitter mudaram de cor — e pode até ter pensado que aqueles perfis eram falsos. A novidade é da própria plataforma: agora, “pessoas notáveis no governo, nas notícias, no entretenimento ou outras categorias” terão ícones dourados. A modificação é gradual e nem todos foram contemplados ainda.

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Futuramente, o selo azul deve ficar restrito àqueles que pagarem pelo serviço de assinatura Twitter Blue. Ele vai indicar que aquela foi uma conta verificada com o pagamento, mas que não houve verificação adicional. No momento, ainda há contas que deveriam ter o selo amarelo com a opção azul. Nesse caso, a única forma de diferenciá-las dos assinantes do Blue é passar o mouse sobre o selo para ler a descrição.

Já os perfis vinculados a órgãos governamentais — que ainda estão com o selo azul — vão receber o ícone cinza. Segundo Elon Musk, a ideia é dar ênfase a informações oficiais. A nova marca será implementada em breve, segundo o Twitter.

Os selos multicoloridos acabaram por confundir os usuários. Muitos estranharam a novidade, já que não havia uma data oficial informada pela plataforma para o início do uso do novo sistema. Seguidores do Cruzeiro, por exemplo, ficaram em dúvida sobre informações publicadas pelo perfil do clube.

Segregação x autenticidade

Para o empresário, o selo de verificação era uma forma de segregação. O conceito, entretanto, era o de confirmar a autenticidade de uma conta. Quando Musk liberou o ícone com base no pagamento da assinatura, houve um crescimento de perfis falsos e foi necessário reformular o projeto.

Com a chegada da assinatura, contas já verificadas podem perder selo azul. Isso porque, de acordo com o empresário, o processo de concessão era “corrupto” e “sem sentido”. O serviço de autenticação de contas, que foi suspenso para a implantação do Blue, deve ser retomado.

Nos EUA, a assinatura mensal custa US$ 8 para quem assina pela web e US$ 11 para quem usa dispositivos da Apple — o valor extra foi justificado pela taxa de 30% aplicada sobre as vendas realizadas pela App Store. Ainda não há detalhes sobre a chegada da opção ao Brasil.