Militares do Corpo de Bombeiros de São João del-Rei e brigadistas do Instituto Estadual de Florestas (IEF) dão continuidade, nesta terça-feira (7), ao combate a um
O fogo começou na noite desse último domingo (5), e se espalhou rapidamente devido ao tempo seco e aos ventos fortes. Durante essa segunda-feira (6), cerca de quatro Bombeiros e 15 brigadistas atuaram na linha de frente do combate.
As atividades foram interrompidas durante a noite, por segurança, e retomadas nas primeiras horas desta terça-feira. As equipes permanecem no local ao longo de todo o dia, mas ainda não há previsão para a extinção total das chamas.
De acordo com o sargento Bruno, chefe das equipes que atuam no local, “são muitos focos espalhados por toda a região, o que dificulta bastante a organização do combate. Além disso, o relevo acidentado torna muito difícil o acesso às áreas atingidas pela linha de fogo. Trata-se de um trabalho muito complexo”.
Os focos atingem principalmente as regiões do Mangue, Morro da Antena e Solar da Serra. O vento e o tempo seco fazem com que o fogo avance rapidamente, ampliando a área afetada.
Devido à gravidade da situação, o tenente Radamés, comandante do 2º Pelotão de Bombeiros de São João del-Rei, em Minas, informou que novas equipes foram mobilizadas para reforçar o trabalho nesta terça-feira.
Uma aeronave do tipo Air Tractor também está sendo usada para lançar água sobre os focos mais intensos e de difícil acesso. Um helicóptero auxilia na locomoção das equipes pelos pontos de combate.
O trabalho das equipes é concentrado nas primeiras horas do dia e no fim da tarde, quando as temperaturas são mais amenas e o sol menos intenso, o que facilita as ações. Durante a noite, o combate é interrompido por segurança, e as equipes fazem apenas o monitoramento da área.
Confíra o vídeo:
Vídeo: Serra de São José é atingida por incêndio de grandes proporções
— Itatiaia (@itatiaia) October 7, 2025
Crédito: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) pic.twitter.com/jDbHV9O1a9
Serra de São José
A Serra de São José é uma área de proteção ambiental com cerca de 5 mil hectares, situada em uma região de transição entre a Mata Atlântica e o Cerrado.
A vegetação reúne características típicas dos dois biomas, abrigando campos rupestres, nascentes e uma rica biodiversidade. O local também serve de habitat para espécies raras de plantas e animais ameaçados de extinção.
(Sob supervisão de Aline Campolina)