Minas Gerais registra, em média, cerca de 700 infrações de trânsito por mês relacionadas ao não uso de capacete por motociclistas. Até agora, já foram contabilizadas mais de 5,5 mil autuações.
O número representa um aumento de pouco mais de 15% em relação ao ano passado, quando a média mensal era de 600 ocorrências, conforme dados da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag).
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Nas ruas de Belo Horizonte, motociclistas destacam a importância do equipamento. Emerson Figênio Martins, eletricista, afirma que não abre mão do capacete.
“Eu sempre uso, não saio sem. A gente vê muitos acidentes de moto e percebe que o capacete minimiza bastante o impacto. Se acontecer um acidente sem capacete, o dano com certeza é muito pior”, avalia.
Opinião semelhante tem Cristiano da Anciação, encarregado de ginásio. “Para mim, é segurança. Já sofri uma queda e vi o perigo de perto. O capacete é a única proteção que temos. Sem ele, é arriscar demais”, relata.
Diante do aumento da imprudência no trânsito, órgãos fiscalizadores reforçam a necessidade de usar o equipamento de proteção. O tenente Leônida Santos Souza, do Batalhão de Polícia de Trânsito, lembra que o capacete é essencial para salvar vidas.
“O capacete é um item de segurança. O condutor pode estar sujeito a insetos, a uma queda ou até a bater a cabeça na própria motocicleta. Além de necessário, ele é vital para a preservação da vida do motociclista”, ressalta.