O Minas Tênis Clube suspendeu temporariamente a venda de destilados em todas as suas unidades de Belo Horizonte. A medida, em vigor desde quarta-feira (1º), segue um movimento iniciado em clubes tradicionais de São Paulo, que interromperam a comercialização dessas bebidas após recomendação do sindicato da categoria, em razão de recentes casos de
Vale ressaltar que a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou que, até essa quarta (1º),
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Em comunicado enviado a conselheiros, o Minas Tênis informou: “Para maior prevenção e cuidado com todos os minastenistas, comunicamos que, a partir de 1º/10, está suspensa, de forma temporária, a venda de produtos destilados nos restaurantes e lanchonetes do clube.”
Bebidas foram proibidas desde essa quinta (2)
Segundo apuração da Itatiaia, gim, vodca, uísque e cachaça estão proibidos, mas a venda de cerveja e vinho continua normalmente.
Iate também suspendeu
Hoje, o Iate Tênis Clube, na Pampulha, também aderiu à restrição. “A medida tem caráter preventivo e de cuidado, considerando as graves denúncias de falsificação desses produtos divulgadas recentemente pelos meios de comunicação”, destaca nota.
Procurado pela Itatiaia, o Pic, na Pampulha, informou que não vai suspender a venda, uma vez que comprou um estoque de fornecedores respeitados, bem antes dos casos de intoxicação registrados em São Paulo, e nunca teve ocorrência.
Prefeitura emite alerta
Também na quarta-feira, a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) de Belo Horizonte emitiu um alerta a profissionais da área assistencial sobre o risco de intoxicação por metanol. A medida foi adotada devido ao aumento de registros relacionados à substância em outros estados brasileiros.
O diretor de Promoção à Saúde e Vigilância Epidemiológica da SMSA, Paulo Roberto Lopes Corrêa, explicou que o
A reportagem entrou em contato com outros clubes e aguarda o posicionamento.
Orientações
O Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral de Minas Gerais (Sindbebidas-MG) manifestou preocupação com os casos em São Paulo e defendeu ações mais rigorosas contra o mercado ilegal.
O sindicato reforçou a necessidade de diferenciar a indústria formal, submetida a rígido controle sanitário, das práticas criminosas de falsificação, e cobrou fiscalização. Para ajudar consumidores e estabelecimentos a se protegerem, o sindicato orienta:
- Sempre exigir nota fiscal, o que garante procedência e legalidade do produto.
- Evitar bebidas com preços muito abaixo do padrão do mercado.
- Comprar somente em locais de confiança, como supermercados, distribuidoras credenciadas, bares e restaurantes reconhecidos.
- Observar a integridade da embalagem, como lacres, rótulos e dados impressos. Qualquer irregularidade pode ser sinal de adulteração.
- Descartar garrafas de forma correta, preferencialmente inutilizando a embalagem para evitar reutilização por falsificadores.