A Justiça de Minas Gerais negou, nesta terça-feira (29), um pedido da defesa de
Arthur Godinho de Esteves Zebral, réu pelo homicídio de sua namorada, para realizar um exame de insanidade mental.
Arthur se relacionava há três anos com Shirley Vila Nova Caldeira Diniz. Em março deste ano, ele descobriu que a companheira trabalhava como garota de programa e a matou a facadas. O crime aconteceu em um apartamento do bairro Bonfim, na regional Noroeste de Belo Horizonte.
A defesa do réu solicitou a realização do exame com o argumento de que ele “faz uso excessivo de substâncias entorpecentes”.
A decisão, assinada pelo juiz de Direito Roberto Oliveira Araujo Silva, indeferiu o pedido por considerar não haver “sequer a existência de dúvida sobre a higidez mental do acusado”.
“Não constam dos autos absolutamente nenhuma documentação, qualquer prontuário médico ou estudo social que aponte o comprometimento da higidez mental do acusado que pudesse minimamente ensejar o deferimento do pleito defensivo”, afirma o juiz.
Relembre o caso
Shirley Vila Nova Caldeira Diniz, de 36 anos, foi encontrada morta no dia 24 de março no apartamento em que morava no bairro Bonfim, na regional Noroeste de Belo Horizonte. O namorado da vítima, Arthur Godinho de Esteves Zebral,
foi preso horas depois em Nova Lima e confessou aos policiais que teve uma discussão com a namorada após descobrir que ela era garota de programa. Shirley teria pedido para terminar o relacionamento e Arthur, revoltado, cometeu o crime. A perícia identificou mais de 20 perfurações de faca nos braços, troncos, costas e nuca.