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Greve dos professores: categoria decide futuro nesta sexta-feira (4) após 2ª audiência com a PBH

A categoria está em greve desde o dia 6 de junho

Audiência ocorreu na manhã desta sexta-feira (4)

A segunda audiência pública de conciliação entre os professores da rede municipal de Belo Horizonte e a prefeitura foi realizada nesta sexta-feira (4), na sede do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), e durou cerca de três horas sem acordo.

A categoria está em greve desde 6 de junho. Uma nova assembleia está marcada para esta tarde (4), às 16h em frente à sede da prefeitura, na avenida Afonso Pena, para definir se os educadores aceitam a proposta apresentada — o que pode encerrar a paralisação.

O principal ponto da negociação é o reajuste de 2,4%, que os professores reivindicam com aplicação retroativa a janeiro deste ano — referente aos meses de janeiro, fevereiro, março e abril — com base na nova data-base da categoria.

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A prefeitura, por sua vez, propôs que esse reajuste seja pago apenas em 2026, junto ao reajuste inflacionário estimado entre 4,5% e 5%. Diante disso, os representantes dos professores sugeriram a antecipação para 2025.

A secretária municipal de Educação, Natália Araújo, afirmou que o índice de 2,4% se refere a uma pendência do governo anterior e não a uma dívida da atual gestão. Segundo ela, o município enfrenta limitações orçamentárias e precisa manter a responsabilidade fiscal.

Ainda assim, a administração se comprometeu a analisar alternativas para encerrar a greve, incluindo a possibilidade de rodar uma folha suplementar que permita recompor os dias parados — com trabalho em horários extras, inclusive aos sábados e domingos.

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