Minas Gerais enfrenta alta nos casos de febre maculosa. Ao todo, 29 foram confirmados até 1° de outubro de 2025,
Apesar disso, o secretário de Saúde de Belo Horizonte, Danilo Borges, reforçou que a situação na cidade está sob controle. No entanto, o cenário no estado gera um alerta “enquanto for necessário”, disse. “É importante continuarmos monitorando e em parceria com o governo do Estado para que a gente evite uma escalada no número de casos”, afirmou.
Além dos confirmados, existem ainda 13 em investigação, sendo um em Belo Horizonte. Até o momento, a taxa de letalidade observada é de 13,7%, conforme informou a SES-MG.
O que é a febre maculosa?
A febre maculosa é uma doença grave e transmitida pela picada de carrapatos infectados. “O diagnóstico precoce e o início imediato do tratamento são fundamentais para evitar complicações e óbitos”, afirmou.
A doença tem como agente etiológico uma bactéria do gênero Rickettsia. Duas espécies estão associadas a quadros clínicos da doença:
- Rickettsia rickettsii, que causa quadros mais graves;
- Rickettsia parkeri, mais comum em ambientes de Mata Atlântica e produz quadros menos graves.
Sintomas da doença
- Febre;
- Dor de cabeça;
- Dores musculares (mialgia);
- Dores nas articulações (artralgia);
- Náuseas e vômitos.
Veja os casos por cidade
- Bambuí: 1 caso
- Belo Horizonte: 5 casos
- Betim: 1 caso
- Boa Esperança: 1 caso
- Caeté: 2 casos e 2 mortes
- Contagem: 1 caso
- Itabira: 4 casos
- Itueta: 1 caso
- Lagoa Santa: 1 caso
- Matozinhos: 2 casos e 2 mortes
- Ouro Preto: 1 caso
- Paracatu: 1 caso
- Santa Luzia: 3 casos
- Serranópolis De Minas: 1 caso
- Serro: 1 caso
- Varginha: 1 caso
- Vespasiano: 1 caso
- Volta Grande: 1 caso
(Sob supervisão de Edu Oliveira)