Fontes confirmaram à Itatiaia que somente a dupla ficará na cela, sem outros presos.
Assista:
Matteos está preso em Caeté desde o dia 30 de julho. Ele foi transferido de presídio duas vezes. Primeiro, do Ceresp Gameleira para o Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, na Grande BH, após as ameaças citadas, e dois dias depois para o Presídio de Caeté.
Ambos os crimes causaram grande repercussão midiática pela forma cruel com que se deram os casos, vinculados a motivações fúteis.
Caso Laudemir
Segundo testemunhas, a situação teria começado quando
A situação irritou o empresário, que teria iniciado ameaças aos profissionais, começando com a motorista do caminhão. O dono da empresa terceirizada da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) onde Laudemir trabalhava contou à Itatiaia que o suspeito colocou um revólver no rosto da mulher antes de disparar contra o gari, que deixa uma filha.
“A motorista disse que a rua é larga, que ela encostou o caminhão um pouco e pediu para o rapaz, que estava em um BYD grande, passar. Só que ele já tirou o revólver, colocou na cara dela e falou que, se ela encostasse no carro dele, iria matar todo mundo”, contou o dono, que não será identificado.
Os garis pediram “pelo amor de Deus” para que o condutor não atirasse, mas não adiantou. “O carro já tinha passado. Aí ele saiu do carro, deu um tiro e acertou o abdômen desse gari. Ele foi socorrido para o hospital Santa Rita, mas faleceu. Agora é tentar, através de imagens de câmeras, localizar a pessoa. Coisa bárbara. A gente nunca viu uma situação dessas. Muito triste”, lamentou.
Justiça mantém prisão de homem suspeito de matar gari
— Itatiaia (@itatiaia) August 13, 2025
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📽️ Imagens cedidas à Itatiaia pic.twitter.com/nssbdw1Juw
Renê nega ter matado Laudemir
Consta, também, no Boletim de Ocorrência que, ao ser questionado sobre a participação no crime, Renê negou a autoria. “Ao ser indagado, respondeu que não participou do episódio”, cita o BO. Além disso, o suspeito relatou que o carro que dirigia no momento do crime estava no nome de sua esposa. Foi realizada uma vistoria no veículo, mas nada de ilícito foi encontrado.
Ex-mulher de suspeito de matar gari em BH já o denunciou por agressão a vassouradas no RJ Gari morto em BH: suspeito é demitido após duas semanas de contratação
Caso Soraya
Matteos França Campos, de 32 anos, confessou a autoria do homicídio da própria mãe, a professora Soraya Tatiana. A informação foi repassada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) em coletiva de imprensa concedida no dia 25 de julho.
Segundo a delegada Ana Paula Rodrigues de Oliveira, do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Matteos relatou que teve uma “discussão acalorada” com a mãe por conta de questões financeiras e a matou enforcada durante um momento de surto no apartamento onde eles moravam.
Ele alegou que estava endividado por conta de jogos e apostas na internet e por empréstimos consignados. Essa informação será confirmada pela PCMG com instituições bancárias.
Matteos contou que pegou o corpo da mãe e o abandonou sob um viaduto na cidade de Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Os laudos da Polícia Civil apontaram que Soraya Tatiana não foi vítima de violência sexual.
Após o crime, o filho viajou com amigos para a Serra do Cipó.
Dias antes de ser preso, Matteos
Soraya Tatiana Bonfim França, de 56 anos, trabalhava, desde 2017, como professora de História dos 7º e 9º anos no Colégio Santa Marcelina, em Belo Horizonte, e era uma