O casal Fernanda Isabella de Morais Nogueira, de 23 anos, e José Vitor Carrilho Reis, de 24, recebeu alta do hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte, e continua a recuperação em casa.
A Polícia Civil informou nesta segunda-feira (14) que os depoimentos foram concluídos e que aguarda os resultados da perícia para encerrar o inquérito. “A PC ressalta ainda que as supostas vítimas não estão mais internadas”, informa em nota.
Leia também:
A reportagem apurou que o casal recebeu alta há cerca de 15 dias e segue em tratamento. Procurado pela Itatiaia, Vitor informou que não concederá entrevista sobre o caso.
Causas
As autoridades não divulgaram nenhuma conclusão oficial até o momento. Exames realizados para detectar substâncias como chumbinho e a toxina do botulismo deram resultado negativo, segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).
Em 20 de maio, a SES informou que outras possíveis causas de intoxicação continuavam sendo investigadas. “Caso o Instituto Adolfo Lutz (IAL) não disponha das metodologias necessárias, o Ministério da Saúde já foi consultado sobre a possibilidade de encaminhar as análises para outros centros de referência no país”, informou a pasta.
A reportagem tentou contato com a SES para apurar os resultados dos exames desde a semana passada, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.
Em contato com a Itatiaia nesta segunda-feira (14), Magno Dantas, advogado que representa o padeiro, informou que já ajuizou ação cível contra o dono da padaria pedindo indenização pelos danos morais e materiais, já que foi
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) disse que a padaria continua interditada pela Vigilância Sanitária (VISA). “O local permanece fechado, não podendo realizar comércio ou manipulação de alimentos”, explicou.
Relembre o caso
No dia 21 de abril deste ano, Fernanda Isabella e José Vitor compraram uma torta de frango na Padaria Natália, localizada no bairro Serrano, na região da Pampulha, em Belo Horizonte, e levaram o alimento para a casa de Cleuza Maria.
Após perceberem que a torta apresentava sinais de deterioração, os jovens retornaram ao estabelecimento e a devolveram. No dia seguinte, os três passaram mal e foram internados em estado grave.
A padaria, que funcionava sem alvará sanitário, foi interditada pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). Na época, o proprietário e o padeiro foram ouvidos e liberados pela Polícia Civil.