Um pastor alemão de quatro anos foi morto por um agente da
A autônoma Michelle Pereira Santos, de 38 anos, contou que, por volta das 6h, os policiais chegaram no endereço onde mora “invadido” e “forçando o portão”. “Forçaram o portão, e a reação do cão foi proteger”, contou. Nesse momento, cão foi abatido.
A revolta ainda é maior pelo fato de que não conheciam o alvo de busca e apreensão. “Entraram na minha casa falando que tinha um mandado de busca para uma pessoa que nem conhecemos”, contou a moradora.
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Michelle relatou que ela e o filho, de 9 anos, ficaram aterrorizados com a perda brutal do cão, chamado Brutus. “Era cão de guarda, mas muito brincalhão”, contou. “Estou entristecida. Meu filho, de 9 anos, que gostaria de ser polícia, já não quer mais”, contou.
Depois disso, segundo ela, os policiais perceberam que o suspeito não morava lá e falaram que cometeram um erro. “Tive que acionar a Polícia Militar (PM) para fazer outra ocorrência e retirar o cachorro”, disse.
Outro lado
Por meio de nota, a PC deu outra versão. Segundo a polícia, hoje, foi dado cumprimento a um mandado de busca e apreensão no endereço. Ao chegarem ao local, as equipes se depararam com um portão de ferro aberto e “diversos cães no quintal”. Segundo a moradora, eram três.
Durante a aproximação, os policiais usaram spray de pimenta na tentativa de conter os cães. Apesar da medida, os animais não recuaram.
“No momento em que um dos agentes empurrou levemente o portão para visualizar o interior da casa, um cão da raça pastor alemão, de grande porte, conseguiu sair para a rua e investiu contra o policial”, afirmou a nota da PC, justificando o tiro letal que atingiu o animal.