Em 2021, quando os números relacionados ao coronavírus alcançavam níveis assustadores, o IBGE apontava que mais de 15 milhões de pessoas estavam desempregadas por causa da pandemia.
Enquanto muitos trabalhadores nem tiveram oportunidade de se afastar das aglomerações em ônibus, metrô e trânsito, outros tiveram que transformar suas casas em escritórios.
Segundo Eliane Ramos, Presidente da Diretoria Executiva da Associação Brasileira de Recursos Humanos, o trabalho remoto (o famoso o home office) revelou benefícios para empresas. “O trabalho remoto e híbrido permitem maior flexibilidade, reduzindo custos operacionais para empresas e possibilitando maior qualidade de vida para os trabalhadores”, afirma.
Empregados e empregadores precisaram desenvolver novas habilidades que ficaram no pós-pandemia. “A Covid-19 trouxe a necessidade de lidar com uma pandemia, volatilidade, impactos geopolíticos e econômicos do mundo. As pessoas precisam estar preparadas para crises inesperadas e adaptações rápidas”, diz.
A melhor forma de encerrar nossas reflexões sobre os aprendizados com a pandemia é relembrar o início do fim. A trabalhadora do Hospital Eduardo de Menezes, técnica em enfermagem Maria do Bonsucesso Pereira, a Cecé, foi a primeira vacinada contra Covid em Minas, no dia18 de janeiro de 2021. Ela conta que, na chegada do vírus, tudo era incerteza. ”Foi assustador, não sabíamos com o que estávamos lidando”, relembra.
Ela classifica como uma bênção a chegada das vacinas. “Recebi um telefonema, e aí chegou o secretário de saúde e disse que o Zema estava me esperando no aeroporto”, conta. “Acho que eu testava tomando vacina para Minas todinha”, afima.
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