O Hospital de Pronto Socorro João XXIII, em Belo Horizonte, enfrenta uma situação crítica de superlotação, com um fluxo constante de pacientes chegando à unidade. A situação se agravou após a desmobilização do Hospital Maria Amélia Lins, localizado na região Centro-Sul da capital mineira.
Segundo relatos de pacientes e informações do sindicato, o João XXIII está sobrecarregado com cirurgias e atendimentos. Do lado de fora do hospital, é possível observar diversas pessoas aguardando atendimento, incluindo um homem em cadeira de rodas com uma estrutura de fixação no pé, vítima de um acidente de moto.
Desmobilização do Hospital Maria Amélia Lins
A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) informou, por meio de nota, que a desmobilização do Hospital Maria Amélia Lins foi discutida em reunião realizada no dia 11, com a participação da vice-presidência da Fhemig, da diretora de gestão de pessoas e do diretor-geral do complexo hospitalar de urgência e emergência.
A fundação esclareceu que, considerando que a maioria dos profissionais que atuam no Maria Amélia Lins são especialistas em trauma e que a unidade integra o complexo da Fhemig, assim como o João XXIII, é esperado que a maior parte dos servidores permaneça no hospital de pronto-socorro.
Uma reunião está marcada para esta sexta-feira (13) com o presidente do Tribunal de Contas do Estado, Durval Ângelo, e todas as lideranças das categorias envolvidas. O objetivo é tentar mediar a situação e possivelmente adiar a transferência do Hospital Maria Amélia Lins para a iniciativa privada ou uma entidade filantrópica.
