A Polícia Civil de Minas Gerais informou em entrevista coletiva nesta quinta-feira (13) que Clara Maria Venâncio Rodrigues, de 21 anos, foi morta enforcada na noite do último domingo (9).
Os delegados e Alessandra Wilke Alexandre Oliveira da Fonseca detalharam que um dos autores confessos, de 27 anos, atraiu a jovem para a sua casa após o trabalho dela com a promessa de que pagaria a dívida de R$ 400 que tinha com ela.
Clara e o suspeito se encontraram no meio do caminho para acertarem o pagamento. No entanto, o autor alegou que o dinheiro estava em sua residência, e, por causa disso, ela foi com ele até o local.
Chegando lá, na cozinha do imóvel, um comparsa do suspeito, de 29 anos, a aguardava. Na cozinha, a jovem foi morta com um golpe de mata leão.
Clara trabalhava em uma padaria na Avenida Fleming, na regional da Pampulha de Belo Horizonte. Ela foi morta em uma casa na Rua Frei Leopoldo, no bairro Ouro Preto.
A jovem foi assassinada por volta das 23h de domingo. O corpo ficou estendido até a tarde de segunda-feira (10), quando foi concretado pelos autores.
Motivações do crime
A polícia suspeita que cada um dos autores tinha uma motivação para realizar o crime. O de 27 anos é usuário de drogas e matou Clara para não pagar a dívida e roubá-la.
O de 29 anos chegou a contar para amigos que queria matar a jovem após ela repreendê-lo por ter feito um gesto nazista em um bar. A polícia investiga se esse homem realizou
A PCMG ainda não descarta outras possíveis motivações.
Investigação
Três homens foram conduzidos pela suspeita do crime, e onze pessoas foram ouvidas no total.
Dos conduzidos, dois autores confessos, de 27 e 29 anos, seguem presos. O terceiro suspeito, de 34 anos, foi ouvido e liberado. Nenhum deles tinha passagem pela polícia.
As primeiras informações são que Clara foi ao endereço para
A vítima é natural de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e estava desaparecida desde o último domingo (9).
O caso é investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG).