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“No imóvel frontal, com dois pavimentos, foi constatada a ausência de manutenção preventiva. Foram identificadas trincas, rachaduras e infiltrações de longa data. No pavimento superior, verificaram-se infiltrações intensas na laje, deterioração de tijolos e ferragens expostas. Durante a vistoria, a moradora informou a existência de uma antiga cisterna próxima ao imóvel, coincidindo com as áreas de maior comprometimento estrutural”, diz a nota, que seguiu explicando o que foi encontrado no segundo lote.
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“No imóvel situado aos fundos, foram constatadas trincas, infiltrações e ferragens expostas em lajes, vigas e paredes. Também foram detectadas rupturas em canalizações de águas servidas, inadequadamente direcionadas para a encosta”.
Com isso, a Defesa Civil concluiu que “eram necessárias intervenções técnicas urgentes para assegurar a estabilidade das estruturas e prevenir riscos iminentes de desabamento”. O órgão diz ainda que o proprietário do imóvel, que seria responsável pelos reparos, foi notificado com as devidas orientações.
Imóveis vizinhos
De acordo com o Corpo de Bombeiros, as definições sobre eventuais irregularidades na casa serão identificadas pela perícia da Polícia Civil. Outros dois imóveis próximos serão vistoriados.
“A Defesa Civil também está aqui para verificar a situação do desabamento, mas também para avaliar as edificações no entorno. Este trabalho vai ficar a cargo da perícia para poder apontar realmente a causa do desabamento”.
Três idosas morreram
As três vítimas encontradas mortas sob os escombros são: Meury Helena, Maria de Fátima e Tanea Lúcia, com idades entre 60 e 80 anos.
De acordo com os bombeiros, Tanea é filha de Meury e casada com o irmão de Maria de Fátima. Os corpos foram retirados dos escombros e levados para o Instituto Médico Legal (IML). Uma possível quarta vítima ainda é procurada.
