A Itatiaia aprofunda com exclusividade algumas informações sobre a megaoperação “Êxodo”, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Minas Gerais, que
A ação contou com trabalho investigativo da Polícia Civil de Minas Gerais e atuação da Polícia Militar de Minas Gerais e prendeu 14 pessoas, 13 armas de fogo, sendo um fuzil 556 e dez pistolas semi automáticas, além de mais de 1.500 munições de diversos calibres. Também foram confiscados R$ 340 milhões que seriam da facção.
Das
- Judeúdson Clevis de Andrade, de 37 anos, apontado como operador financeiro;
- José Carlos Ferreira, de 58 anos, apontado como um dos proprietários de uma provedora de internet ilegal;
- Cleider Tadeu Barbosa, de 47 anos, suspeito de fazer movimentações financeiras e de esconder drogas e armas em casa.
Os trabalhos das forças de segurança pública continuam em busca dos três foragidos da Operação Êxodo.
A Itatiaia mostrou em primeira mão, em janeiro desse ano, a
Rafael Carlos da Silva Ferreira (‘Paraíba’ ou ‘Parazão’)
O chefe da facção em Minas Gerais é apontado como Rafael Carlos da Silva Ferreira, de 34 anos. Ele é conhecido em Minas como “Paraíba” e no Rio de Janeiro conhecido como “Parazão” e conseguiu fugir das autoridades policiais nesta quarta-feira (27).
Paraíba domina a parte alta da Cabana do Pai Tomás, na região Oeste de BH, como o Paredão e a Sala Vip.
Policiais civis da CORE de Minas e do Rio estiveram no Morro da Mineira para prendê-lo, mas seguranças trocaram tiros com as autoridades e o traficante conseguiu fugir. Um celular e uma arma de fogo foram apreendidos.
A Itatiaia também teve acesso a uma imagem do cordão usado pelo criminoso. Uma joia, de tamanho considerável, onde há as estrelas de Davi, símbolo do TCP, escrito BH, embaixo Paredão, onde é a atuação do tráfico por Paraíba, um desenho da Cabana do Pai Tomás e embaixo o escrito Cabana.
Anderson da Rosa de Mendonça, o Coelho
Um chefe nacional do Terceiro Comando Puro também foi alvo de mandados. Anderson da Rosa de Mendonça, o Coelho, é apontado como o patrão do Complexo de São Carlos no Rio de Janeiro. Foi cumprido um mandado de busca e apreensão na cela onde Coelho está preso, e um mandado de busca e apreensão na casa da esposa dele, onde um celular foi apreendido.
Judeúdson Clevis de Andrade
Judeúdson Clevis de Andrade, de 37 anos, é apontado como um dos operadores financeiros da organização criminosa. Segundo a investigação, ele fazia movimentações financeiras incompatíveis com a sua renda e teria movimentando quase cinco milhões de reais em apenas dois anos. Ele não tem passagem pela polícia e seria amigo de infância de Paraíba.
José Carlos Ferreira
Também foi preso José Carlos Ferreira, 58 anos, pai de Paraíba, apontado como um dos proprietários da empresa provedora de internet “Top Net Telecom”, que atua na região da Cabana do Pai Tomás. A investigação afirma que o serviço da operadora seria imposto para moradores, e que a empresa era usada para lavagem de dinheiro.
Cleider Tadeu Barbosa
Cleider Tadeu Barbosa, de 47 anos, é apontado como pessoa de extrema confiança de Paraíba. Ele é suspeito de fazer movimentações financeiras e esconder drogas e armas na residência onde estava e foi preso, no bairro Alto dos Pinheiros, na regional Noroeste da capital mineira.