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Com direito a pandeiro e cavaquinho, homem é velado ao som de samba em Nova Lima

Falecido aos 66 anos, Ricardo Barros Lobo, mais conhecido como Kaio Lobo, fazia parte de um grupo de samba e era um torcedor ilustre do Villa Nova

Com direito a pandeiro e cavaquinho, homem é velado ao som de pagode em Nova Lima

Ricardo Barros Lobo, mais conhecido como Kaio Lobo, foi velado nessa terça-feira (24) ao som de muito samba em Nova Lima, na Grande BH. Ele faleceu na segunda-feira após passar um tempo internado.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra os amigos e familiares cantando uma versão de samba da canção “Noites Traiçoeiras”, popular nas vozes de Padre Marcelo Rossi e Belo.

Com direito a pandeiros, percussão, cavaquinho, violão, banjo e até uma escaleta, os entes queridos de Kaio Lobo se despediram cantando alto e com muita comoção em seu velório.

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Kaio Lobo fazia parte de um grupo de samba que tocava em bares, restaurantes e festas em Nova Lima. Por isso, seus parceiros da música decidiram cantar em sua despedida como homenagem. Lobo também era um torcedor fanático do Villa Nova, tradicional clube da cidade.

O velório foi realizado na tarde dessa terça no Cemitério Parque, no Centro de Nova Lima. A despedida começou às 13h e o corpo foi sepultado às 16h.

Família fala sobre Kaio Lobo

A Itatiaia conversou com Bia Lobo, sobrinha e afilhada do homem velado. Ela foi a idealizadora da homenagem e convidou os companheiros do grupo “Meia Dose”, que Kaio Lobo integrava, que toparam na hora.

Ela conta que, além de “Noites Traiçoeiras”, o grupo também tocou “Em nome do Pai”, “Quando Te Vi”; “O Villa Não Morreu Nem Morrerá” e “Estrela de Madureira”, um dos sambas preferidos de Kaio.

Ao falar sobre o tio e padrinho, Bia afirma que “Kaio era a pura expressão da simplicidade e da alegria. Além de tocar pandeiro e cuíca, gostava de cantar, e todos paravam para vê-lo dançar, com a irmã, Lenice”.

“Cozinheiro de mão cheia, adorava reunir a família e os amigos em torno de seu fogão à lenha para uma bela feijoada, sua especialidade. Folião autêntico, se divertia todo ano saindo no tradicional “Bloco dos Sujos” e desfilando na Escola de Samba Unidos do Rosário, que ele amava!”, conta a sobrinha.

Bia Lobo também afirmou que Kaio Lobo era “apaixonado pelo Villa Nova, vestia sua camisa e não perdia um jogo do time do coração. Kaio deixa também outra paixão — sua filha Júlia”.


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Jornalista formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Na Itatiaia, escreve para Cidades, Brasil e Mundo. Apaixonado por boas histórias e música brasileira.