As participações acaloradas do coronel Rodrigo Piassi em audiências públicas na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) estão entre os motivos para a mudança no comando da Polícia Militar. Piassi deixará o Comando-Geral da corporação após quase dois anos no cargo, conforme apurado pela Itatiaia com fontes do governo nesta segunda-feira (23).
Na ALMG, os embates ocorreram principalmente na questão das recomposições salariais dos policiais militares.
Em abril, a Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG)
Em outra reunião,
O parlamentar alega que Piassi tentou “humilhá-lo” durante sessão da Comissão de Segurança Pública ao expor o seu histórico enquanto cabo da Polícia Militar.
Durante a reunião, o Piassi leu aos presentes a ficha funcional de Caporezzo, que atuou por cerca de uma década como cabo da Polícia Militar. Segundo o deputado estadual, as fichas funcionais dos servidores públicos têm caráter sigiloso e só podem ser acessadas por quem tem função privilegiada ou por ordem judicial.
Outro ponto que pesa na decisão é o impasse sobre o vale-alimentação para militares da ativa e da reserva. A tropa quer o benefícios, mas os policiais aposentados querem o vale, considerando a paridade.
Estado-Maior
Além de Piassi, Zema deve trocar o chefe do Estado-Maior, cargo ocupado atualmente pelo coronel Marcelo, e o responsável pelo Gabinete Militar, coronel Frederico. O processo de mudança no comando da PMMG já está em curso, ainda sem data definida para ser concluído.