Um novo balanço revelou que mais de 21 mil focos de incêndios foram registrados em Minas Gerais somente neste ano. As ocorrências quase se igualaram a todo o ano de 2021, quando foram contabilizados cerca de 24 mil focos.
Até então, era um dos recordes de queimadas no estado. No momento, mais de 180 bombeiros e brigadistas atuam em diferentes frentes de trabalho para combater incêndios em sete parques e reservas de proteção ambiental.
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Nesta sexta-feira (13), os trabalhos de combate aos incêndios florestais na Serra da Piedade, na região metropolitana de Belo Horizonte, e no entorno do Santuário da Serra do Caraça, região Central de Minas, chegam ao terceiro dia.
No Caraça, o fogo atinge área de mata que circunda a reserva particular do Patrimônio Natural. A área abriga espécies de plantas da Mata Atlântica e animais como lobo-guará, ameaçado de extinção.
“Destacamos o andamento da operação de combate ao incêndio na zona de amortecimento do santuário, onde empregamos equipes do corpo de bombeiros, brigadistas, veículos terrestres e duas aeronaves”, disse o tenente do Corpo de Bombeiros Henrique Barcelos. Na Serra da Piedade, as chamas atingem a área de proteção. O temor é que o vento espalhe as chamas rapidamente.
O tenente disse que ainda não tem um balanço de área destruída e de animais resgatados na Serra da Piedade e na Serra do Caraça. “Ainda não temos um balanço. Isso precisa ser feito junto aos órgãos do meio ambiente no momento em que a situação já esteja controlada”, acrescentou.
Nos últimos dias, os bombeiros receberam centenas de chamadas para queimadas em áreas de proteção de Minas Gerais, entre elas, os parques da Serra do Brigadeiro, Serra do Papagaio, Serra do Santo Antônio e Serra do Cabral.