A cobertura vacinal em Belo Horizonte entre o público alvo de 8 a 14 anos, que é alvo da campanha de vacinação contra a dengue está abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde (MS). Apenas 31,2% das pessoas que podem receber o imunizante tomaram a primeira dose, já em relação à segunda dose, o número é ainda menor - com apenas 11,2% de vacinados. A cobertura vacinal preconizada pelo MS é de 90%.
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Das 172 mil crianças e adolescentes que podem receber a vacina Qdenga, apenas 53 mil receberam pelo menos uma dose. À Itatiaia, o presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alberto Chebabo, explica que quando a população que é elegível a vacina fica sem vacinar significa está sem a vantagem da proteção contra uma doença que tem potencial risco fatal.
Chebabo pontua que não há nenhum motivo para temer a vacina contra a dengue. “A população de 10 a 14 anos é a mais estudada em relação à vacina e foi a população que mais participou dos estudos tanto de eficiência quanto de segurança. Esses estudos demonstraram, além de uma excelente eficácia, uma excelente segurança da vacina em relação aos riscos de complicação”, explica o infectologista.
A Qdenga é, atualmente, uma forma dos pais e responsáveis de evitar que os filhos contraiam uma doença que vem se expandido cada vez mais no Brasil. “Esse ano o país registrou mais de 5 mil óbitos da doença e muita gente esquece que no próximo verão as coisas também podem se complicar novamente. Então, a vacinação é uma arma fundamental para protegermos esses jovens”, alerta.
Como eu faço para vacinar o meu filho contra Dengue?
A Prefeitura de Belo Horizonte explica que os pais devem levar os filhos em unidades de aplicação disponíveis.
Além disso, para receber a dose, crianças e adolescentes devem estar acompanhados dos pais, mães ou dos responsáveis legais. No local, deverá ser apresentado documento de identificação com foto, CPF, comprovante de endereço e o cartão de vacinação, para conferência e devido registro da dose.