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Vídeo mostra momento em que mulher é morta por assaltante no Anel Rodoviário, em BH

Marília Aparecida Passos Azevedo, de 61 anos, e o marido pararam o carro para arrumar o som quando foram abordados; ninguém foi preso até o momento

Marília e Luciano estavam viajando para comemorar aniversário do marido em Capitólio

Câmeras de segurança filmaram o momento que Marília Aparecida Passos Azevedo, de 61 anos, foi assassinada a tiros no Anel Rodoviário, em Belo Horizonte. Ela e o marido, Luciano Augusto Dias de Azevedo, de 65 anos, estavam dentro de um carro quando foram abordados pelo criminoso.

As imagens mostram que o casal para o veículo no acostamento do Anel Rodoviário, na altura do bairro Vitória, na região Nordeste da capital mineira, para arrumar o som. Nesse momento, um assaltante em uma motocicleta se aproxima e aborda o casal.

Os dois foram baleados, mas apenas Marília não resistiu. O marido dela foi atingido, mas segue internado no Hospital Risoleta Neves. O casal estava junto há 35 anos e iam em direção a Capitólio, no Sul de Minas Gerais, para comemorar o aniversário do idoso.

O caso foi registrado como latrocínio (roubo seguido de morte). Até o momento, ninguém foi preso.

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Família lamenta morte

Após a morte da auxiliar administrativa Marília Aparecida Passos Azevedo, a mãe dela lamentou o crime, e disse que a filha era o amparo dela. Em entrevista à Itatiaia, dona Abigail Passos, de 87 anos, estava inconsolável e inconformada com tamanha crueldade.

“Era o meu apoio, meu amparo. Ela que cuidava, recebia, tudo que era para pagar era com ela. Ela cuidava”, disse a idosa. “Estava muito feliz, porque ela ia viajar com o marido, para comemorar o aniversário dele, mas aí tiraram a vida dela logo no princípio da viagem. Como pode haver uma maldade dessa que tira a vida de uma pessoa inocente que não está fazendo nada?”, desabafou.

O cunhado de Marília, Richard Lúcio Carneiro, contou que trabalhava com a idosa em uma oficina de retífica, e que todos os funcionários da empresa estão abalados. “Meus funcionários estão todos chorando. Mandei todo mundo embora (para casa). Ela era meu braço direito, fazia o pagamento e resolvia tudo para mim. Ela era a irmã que eu não tive”, contou à Itatiaia.

Richard Lúcio ainda disse que a cunhada morreu gratuitamente e que não acredita na possibilidade de o casal ter reagido. “Ele tinha seguro do carro, era supertranquilo”, disse sobre Luciano.


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Repórter policial e investigativo, apresentador do Itatiaia Patrulha.
Fernanda Rodrigues é repórter da Itatiaia. Graduada em Jornalismo e Relações Internacionais, cobre principalmente Brasil e Mundo.