Colegas de trabalho de uma oficina de retífica se unem na tristeza e na revolta pela morte de Marília Aparecida Passos Azevedo, de 61 anos, assassinada no Anel Rodoviário de Belo Horizonte, na altura do bairro Vitória, na região Nordeste da capital mineira. Ela e o marido, Luciano Augusto Dias de Azevedo, de 65, estavam a caminho para viajar para Capitólio, no Sul de Minas. Ele continua internado.
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“Ela era a irmã que eu não tive”, contou Richard Lúcio Carneiro, cunhado de Marília, com quem ela trabalhava como auxiliar administrativa. “Meus funcionários estão todos chorando. Mandei todo mundo embora (para casa). Ela era meu braço direito, fazia o pagamento e resolvia tudo para mim”, acrescentou.
Ele descreveu Marília como uma pessoa muito querida. “Morreu gratuitamente. Nunca fez mal a ninguém”, disse. Segundo as primeiras informações, o casal reduziu a velocidade para passar por um quebra-mola quando foi abordado por criminosos. A dinâmica do ocorrido ainda não foi esclarecida. A principal suspeita é de latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte.
Richard Lúcio não acredita na possibilidade de o casal ter reagido. “Ele tinha seguro do carro, era supertranquilo”, disse. Ele ainda lembrou que o irmão organizou um passeio de bicicleta na semana passada, onde percorreram cem quilômetros.
De acordo com relatos de familiares à Itatiaia, ela e
O idoso continua internado no hospital Risoleta Neves. Até o momento, ninguém foi preso.