Os dois criminosos que furtaram joias e dinheiro após invadir um apartamento no bairro Belvedere no último domingo (14) tentaram entrar em outro imóvel de luxo no bairro Sion, região Centro-Sul de BH, no mesmo dia. Câmeras de segurança registraram o momento em que a dupla chega à portaria, mexe na maçaneta e, em seguida, começa a fazer sinal, ao que parece, para o porteio.
A portaria não é aberta e eles insistem, fazendo sinais. Os dois ficam no local por quase cinco minutos. Um dos criminosos aparece em uma suposta ligação usando um iPhone. Como a portaria não é aberta, eles deixam o local andando tranquilamente.
Os dois usavam as mesmas roupas de quando entraram no
Funcionários
A reportagem da Itatiaia apurou que a dupla é suspeita de furtar um condomínio do bairro Funcionários, também na região Centro-Sul de Belo Horizonte, em maio deste ano. Eles foram reconhecidos por moradores em razão das imagens registradas no assalto no Belvedere.
‘Sobrinhos’
A Polícia Civil investiga o furto no Belvedere. Eles conseguiram acesso ao prédio, entraram em um dos apartamentos e levaram cerca de R$ 200 mil em dinheiro e joias da família, que estavam viajando no momento do crime.
A Itatiaia teve acesso a imagens registradas pelas câmeras de segurança do apartamento. Na filmagem, é possível ver um dos autores entrando na cozinha, fazendo o sinal de silêncio com uma mão enquanto segura uma chave de fenda na outra mão. Logo depois, o comparsa entra. Os dois começam a vasculhar a cozinha e, em determinado momento, um deles nota a presença da câmera. Na sequência, o outro muda a posição da câmera, que deixar de filmar a dupla. Os dois autores estavam vestidos com roupas de marca e aparentavam ser menores de idade.
Aos militares, o porteiro do condomínio relatou que os dois jovens apareceram na portaria do prédio afirmando que eram sobrinhos de um morador.
Polícia Civil
Em nota, a Polícia Civil informou que instaurou um inquérito para apurar o crime: ‘a perícia e uma equipe de policiais compareceram ao local para realização dos primeiros levantamentos, os quais subsidiarão a investigação. Até o momento, não houve conduzidos à Delegacia de Polícia Civil’, disse a corporação na nota. A investigação vai ficar a cargo do Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (DEPATRI).