O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) investiga o desaparecimento de obras do artista Alberto da Veiga Guignard e de Franz Weissmann que estavam em um imóvel na região Centro-Sul de Belo Horizonte.
De acordo com a prefeitura, o imóvel, situado na Avenida do Contorno 7.871, tem dois processos de tombamento abertos junto ao Patrimônio Municipal, um de 2007 e outro de 2013.
O local foi alvo de denúncia, devido a uma obra que estava sendo executava sem autorização. Segundo a prefeitura de Belo Horizonte, mesmo sem a finalização de um processo de tombamento, o imóvel precisa seguir algumas regras desse tipo de bem, como a necessidade de autorização para se realizarem obras.
Na fiscalização, que aconteceu em maio, resultante dessa denúncia, técnicos da prefeitura detectaram, além de ausência de autorização para as intervenções, que havia sido retirada uma parede da varanda, que servia de suporte para uma obra do escultor Franz Weissmann e a pintura “Visões de Minas”, de Alberto da Veiga Guignard.
Segundo a prefeitura, o engenheiro que estava no local informou que as obras já não se encontravam em Minas Gerais.
Em 4 de junho, foi encaminhada notificação do Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte para cobrar dos proprietários a regularização das intervenções clandestinas e a devolulção das obras.
Dois dias depois, a Procuradoria Geral do Município foi acionada e acionou o Ministério Público a respeito da supressão de obras de arte incorporadas ao imóvel.
A partir da representação feita pela prefeitura, o MPMG instaurou procedimento para apuração.