Cerca de cinco mil motoristas foram flagrados dirigindo sem o cinto de segurança no último ano, em Belo Horizonte. Mesmo sendo uma ferramenta de proteção e de uso obrigatório, o aumento de 87% é uma comparação de 2023 com o ano de 2022.
De acordo com o chefe da Inspetoria de Trânsito da Guarda Municipal, João Marinho, em 2022, foram mais de 2.600 autuações de trânsito por motoristas não estarem utilizando o cinto de segurança. Já em 2023, os números quase dobram e passam dos 4.900.
"É mais comum o motorista deixar de utilizar o cinto de segurança nas vias com menos movimento, ou seja, dentro dos bairros. E a desculpa é sempre a mesma: aí, eu acabei de sair de casa, vou colocar. E é importante ressaltar o veículo entrou em movimento, o motorista já tem que estar com um cinto de segurança afivelado de forma correta”, explica João Marinho.
- Leia mais:
Vídeo: manifestação na BR-040, na Grande BH, deixa trânsito lento nesta segunda-feira (8); confira
O chefe da Guarda Municipal, lembra também que o cinto de segurança, é um equipamento que precisa ser usado por todos os usuários. “A obrigatoriedade do cinto de segurança é para todos os ocupantes do veículo. E responsável pela pontuação ou o pagamento da multa é do condutor do veículo”, acresenta ele.
A reportagem da Itatiaia foi as ruas da capital mineira para saber dos motoristas: eles usam ou não o cinto? “Eu dirijo e uso sinto se segurança, mas eu já vi muita gente sem cinto na BR”, disse Hoffman, de 39 anos.
“Já perdi irmã minha e a cunhada dela, que morreu há duas em um acidente que as duas estavam sem cinto. E meu cunhado e o irmão dele, que estavam na frente, no acidente, com cinto, não tiveram um aranhão. O cinto salva-vidas, salvou a vida do meu cunhado e do irmão dele”, contou o professor, João César Martins a reportagem da Itatiaia.
Vale destacar, que dirigir sem o cinto de segurança é considerada infração grave no código de trânsito, com cinco pontos na carteira e multa de RS 195,23.
