A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos do Governo Federal aprovou um aumento no preço dos medicamentos no país que deve ser aplicado em abril. A expectativa é de que a alta seja 4,5%.
Esse reajuste é feito todo ano e considera a inflação e outros fatores de mercado. No ano passado, o aumento foi maior ainda: 5,6%. A diretora de comunicação da Comissão de Defesa do consumidor da OAB Minas, Sabrina Mata Machado, afirma que quem vai à farmácia deve ficar atento a isso.
“Em primeiro lugar, o consumidor deve ter a consciência de que vai ter um reajuste. Agora, ele precisa observar se esse medicamento que ele costuma utilizar teve um aumento acima desses 4,5%. Se ele teve um aumento, essa farmácia tem que justificar o porquê do aumento a mais”, disse.
Honória dos Santos, de 60 anos, precisa comprar remédios para lombalgia. “O posto de saúde cortou quase todos. Sinto muita dor, tenho que comprar cálcio, vitamina para os ossos, remédio para dor… Todo ano esse aumento abusivo e o salário não aumenta quase nada”, disse.
Gerdiário de Souza Coelho, de 89, gasta quase R$100 por mês em medicamento. “Não está fácil para pagar”, completou.